Beatriz Leão Montibeller Borges foi encontrada em um apartamento de luxo em Jacarepaguá, na zona oeste do Rio, durante operação conjunta das polícias civis do Paraná e do Rio de Janeiro. A reportagem não localizou a defesa de Beatriz.
Segundo o delegado Thiago Andrade, que liderou as investigações realizadas pela Polícia Civil paranaense, a mulher mantém um romance com um chefe do PCC no Paraná, e por meio dele começou a se envolver com os crimes. Ela administrava as despesas do núcleo ao qual o namorado pertencia e, com dinheiro da facção, mantinha uma vida de alto padrão, com roupas de grife, joias e viagens pelo mundo.
"Ele (o namorado) acabava bancando essa vida luxuosa que ela ostentava nas redes sociais. Viagens, faculdades, academia, tudo isso era bancado pelo dinheiro do crime. Então, nós representamos pela prisão preventiva dessa mulher e foi expedida. Ela fugiu do Paraná e nós estávamos levantando informações sobre ela", afirmou o delegado à imprensa.
Em março, a Polícia Civil paranaense realizou operação para prender 13 pessoas, entre elas Beatriz, acusada por tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e associação criminosa. Na ocasião ela não foi encontrada - foram presas oito pessoas e apreendidos 43 quilos de drogas, além de armas e munição. Os mandados judiciais foram cumpridos em Curitiba, Piraquara, Pinhais, Matinhos e Foz do Iguaçu. Além de Beatriz, outros quatro acusados também não foram localizados na ocasião.
Mas, a polícia continuou investigando e descobriu o paradeiro de Beatriz no Rio de Janeiro. Ela foi encaminhada ao sistema prisional fluminense, mas em breve deve ser transferida para o Paraná, segundo a polícia.
(Com Agência Estado)
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