Para Alessandro Vieira, há grandes chances do texto ser aprovado pelo Senado. "Esse projeto trata de ferramentas que prejudicam todos os lados envolvidos. Claro, política é construção e temos feito isso de forma muito respeitosa. Hoje todo senador tem consciência da gravidade (desse tema)", disse.
Segundo os parlamentares, o novo texto retira o enfoque à desinformação e traz apenas determinações relacionadas à transparência das empresas de redes sociais e sobre ferramentas que são usadas para espalhar notícias falsas.
O texto determina que os assuntos ficarão a cargo de um grupo criado e coordenado pelo Comitê Gestor da Internet. Caberá ao colegiado formular uma proposta legislativa para definir o conceito de desinformação e criar um código de conduta para verificadores.
De acordo com Tabata Amaral, o texto também foi modificado para que as empresas de redes sociais sejam obrigadas a fazer uma notificação antes de rotular uma publicação como fake news. A proposta também garante ao usuário o direito de recorrer da decisão.
(Com Agência Estado)
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