Em entrevista nesta sexta-feira, 21, parlamentares aliados ao ex-presidente elencaram como prioridades para o pós-recesso a votação dos projetos para dar anistia aos envolvidos nos atos de 8 de Janeiro - incluindo Bolsonaro - e a Proposta de Emenda à Constituição que estabelece o fim do foro privilegiado. Ambas estão na Câmara.
"Temos mais de 60 parlamentares respondendo processos do Supremo Tribunal Federal, além dos esdrúxulos inquéritos do fim do mundo que nunca terminam, que estão todos eles centralizados na mão de um único ministro. Isso tem que acabar. Isso não é constitucional. Isso fere o devido processo legal no país", afirmou o líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante, referindo-se ao ministro do STF Alexandre de Moraes.
Já no Senado, a pressão será pela votação de pedidos de impeachment contra Moraes.
"O Senado decide que a pauta única da oposição será a votação imediata do impeachment do ministro Alexandre de Moraes para que assim possamos salvar a economia do Brasil e para que a nação possa ter aí um sossego nos próximos anos, porque a culpa de tudo com certeza é Alexandre de Moraes e presidente Lula", declarou a senadora Damares Alves (Republicanos-DF).
Sóstenes ainda anunciou atos de rua em 3 de agosto e a criação de três comissões internas para alinhar a ação do partido: uma que vai alinhar a comunicação dos parlamentares de oposição; outra para trabalhar mobilizações internas na Câmara e no Senado para que as pautas "finalmente sejam respeitadas por ambos presidentes das casas"; e outra de mobilização nacional.
O deputado também afirmou que a oposição ainda estuda outras medidas, a serem definidas pelas três comissões.
(Com Agência Estado)
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