Os agentes do Departamento-Geral de Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro (DGCOR-LD) apuraram que o grupo criminoso operava por meio de ao menos três empresas, aparentemente de fachada. Essas empresas venciam licitações realizadas por municípios do Estado do Rio de Janeiro, principalmente em Campos dos Goytacazes.
Segundo a Polícia Civil, os contratos das licitações tinham a finalidade de fornecer medicamentos e materiais hospitalares, desviando os recursos públicos, em tese, arrecadados ilicitamente, para o líder da quadrilha.
Além do desvio de recursos públicos, a investigação identificou transações suspeitas de lavagem de dinheiro. Parte dos valores repassados às empresas contratadas por prefeituras era utilizada para pagar impostos relacionados a um haras de propriedade do principal investigado.
A operação apurou que o suspeito ostenta alto poder aquisitivo, sendo sócio de várias empresas e proprietário de um haras, uma embarcação e diversos veículos de alto padrão.
Durante a apuração, foram identificadas transações suspeitas realizadas por investigados e empresas interpostas, no período de 2018 a 2023. Nesse intervalo, houve movimentação financeira de, pelo menos, R$ 220 milhões.
Veja o que foi apreendido
A operação marca a conclusão da primeira fase das investigações, na qual foram cumpridos 10 mandados de busca e apreensão contra seis alvos. Também foi solicitado o bloqueio judicial dos R$ 220 milhões pertencentes ao grupo criminoso.
Nesta etapa, foram apreendidos: computadores, celulares, 45 cavalos avaliados em aproximadamente R$ 6 milhões, 12 veículos - incluindo três carros de luxo das marcas Porsche (avaliado em R$ 1,7 milhão), Dodge RAM (R$ 370 mil) e BMW X1 (R$ 350 mil) - além de triciclos, quadriciclos, tratores e documentos diversos.
(Com Agência Estado)
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