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Brasil Terça-feira, 28 de Outubro de 2025, 16:37 - A | A

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Terça-feira, 28 de Outubro de 2025, 16h:37 - A | A

A MAIS LETAL DA HISTÓRIA

Operação Contenção no Rio termina com 64 mortos em ação contra o Comando Vermelho

A maior operação policial do estado mobilizou 2.500 agentes e causou impactos em transporte, escolas e segurança pública

CONTEÚDO G1

Uma operação das forças de segurança do Rio de Janeiro contra facções criminosas nos complexos do Alemão e da Penha resultou na morte de 64 pessoas nesta terça-feira (28), de acordo com números confirmados pelo governo estadual. Entre os mortos estão 60 suspeitos, três civis e quatro policiais.

A ação, considerada a mais letal em operações policiais no estado, integra a Operação Contenção, iniciativa permanente do governo estadual para conter a expansão do Comando Vermelho. A operação mobilizou aproximadamente 2.500 agentes para cumprir 100 mandados de prisão.

Em resposta à intervenção, grupos criminosos orquestraram retaliações em várias regiões da cidade, incluindo bloqueios de vias públicas com veículos e entulho. O Centro de Operações e Resiliência elevou o estágio operacional para nível 2 em uma escala de 5, enquanto a Polícia Militar determinou o emprego de todo o efetivo nas ruas.

Balanço da Operação:

- 60 suspeitos mortos em confrontos

- 4 policiais mortos (2 da Polícia Civil e 2 do BOPE)

- 3 civis feridos

- 81 pessoas presas

- 75 fuzis, 2 pistolas e 9 motos apreendidos

Entre os presos está Thiago do Nascimento Mendes, identificado como um dos chefes do Comando Vermelho na região, e Nicolas Fernandes Soares, apontado como operador financeiro da facção.

O secretário de Segurança Pública, Victor Santos, afirmou que a operação foi planejada com antecedência e executada com recursos exclusivos do estado. "São aproximadamente 9 milhões de metros quadrados de desordem no Rio de Janeiro", declarou Santos, acrescentando que cerca de 280 mil pessoas residem nas áreas afetadas.

O governador Cláudio Castro afirmou que o governo federal negou apoio para a operação, declaração subsequentemente contestada pela União, que afirmou ter atendido todos os pedidos do estado para emprego da Força Nacional.

Impactos na Cidade:

A retaliação criminosa causou significativa interrupção no transporte público, com mais de 100 linhas de ônibus tendo seus itinerários alterados e serviços do BRT parcialmente paralisados. Instituições de ensino, incluindo UFRJ, UERJ, UFF e FAETEC, suspenderam atividades acadêmicas.

Na região dos complexos, 48 escolas municipais foram impactadas pela operação. Empresas de transporte relataram bloqueios em múltiplas vias, incluindo Avenida Brasil, Linha Amarela e Linha Vermelha.

A operação resulta de investigação de um ano pela Delegacia de Repressão a Entorpecentes e inclui a participação do Ministério Público do Rio de Janeiro, que denunciou 67 pessoas por associação para o tráfico e três por tortura.

De acordo com as investigações, o Complexo da Penha constituía base estratégica para o projeto expansionista do Comando Vermelho na Zona Oeste da cidade.

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