Iram de Almeida Saraiva Júnior, médico e ex-vereador de Goiânia, foi preso preventivamente no Rio de Janeiro (RJ) nesta quarta-feira (1º), na Barra da Tijuca, sob suspeita de estupro de vulnerável contra a própria filha, uma criança de apenas 2 anos.
A prisão foi efetuada pela Delegacia da Criança e Adolescente Vítima (Dcav) após uma investigação que durou seis meses. A denúncia do abuso sexual contra a criança foi feita inicialmente em março pela creche onde ela estudava.
A investigação da Dcav foi considerada "robusta" e conseguiu reunir indícios e provas que apontam o ex-deputado como o autor do crime. A polícia utilizou a coleta de provas e entrevistas especiais com a criança, técnicas adaptadas para vítimas muito jovens, para demonstrar que ela havia sido abusada.
Iram Saraiva Júnior foi preso preventivamente. Seu celular foi apreendido para análise durante a diligência. O suspeito, que atuava como médico em Niterói (RJ), é filho do ex-ministro do Tribunal de Contas da União, Iram Saraiva.
Versão da defesa do ex-deputado
Ao G1, a defesa de Iram de Almeida Saraiva Júnior negou as acusações. O advogado Alexandre Mallet apresentou como argumentos para refutar as suspeitas. O médico teria feito exames para provar que não possui herpes, doença que a mãe da criança alegou que teria sido transmitida à menina.
A defesa afirma que o exame de corpo de delito da criança não apresentou "qualquer sinal de violência". Iram Júnior teria entregue as senhas de todos os seus dispositivos eletrônicos à polícia, e a defesa alega que nada de ilícito foi encontrado.
A nota da defesa finaliza com a alegação de que o médico "mantém plena confiança no sistema de justiça brasileiro e acredita que sua inocência será reconhecida ao final do processo."
Outra investigação envolvendo o suspeito
Além da acusação de estupro de vulnerável, Iram Saraiva Júnior é investigado pela 16ª Delegacia de Polícia (Barra da Tijuca) por crimes de injúria e perseguição contra a ex-esposa.
O inquérito sobre esses crimes foi relatado e enviado ao Ministério Público, mas foi devolvido à delegacia para a realização de mais diligências. O ex-deputado aguardará o resultado do julgamento do caso de estupro já no sistema prisional.
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