A decisão é da quinta-feira, 18. Paulinho da Força foi eleito para mais um mandato de deputado federal nestas eleições.
O caso foi apresentado na Procuradoria da República em São Paulo, onde foi relatada a suposta aquisição de listas com as informações dos trabalhadores mediante pagamento de R$ 100 mil por mês. Lá, também foi anexada uma cópia de contrato celebrado com o grupo de advogados, apontando os associados como responsáveis por encaminhar "lista válida de possíveis clientes aos associados, no intuito de aforar ação trabalhista".
Além de autorizar a abertura de inquérito, Marco Aurélio deu aval para que sejam ouvidos sete advogados no caso, assim como a realização de diligência no prédio supostamente utilizado como escritório de apoio para captação dos trabalhadores demitidos. O ministro também deu 15 dias para Paulinho da Força se manifestar, caso tenha interesse.
Em agosto, o parlamentar já foi alvo de denúncia da PGR nas investigações da Operação Registro Espúrio. Ele e mais 25 foram denunciados por organização criminosa com atuação junto ao Ministério do Trabalho. O grupo é acusado de fazer negociações ilícitas de registros sindicais.
A reportagem entrou em contato com a assessoria do deputado, mas não obteve retorno até a publicação deste texto.
(Com Agência Estado)
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