Lira argumentou que a Câmara puniu parlamentares quando teve indícios de participação em crimes e citou o caso da ex-deputada Flor de Lis.
No entanto, segundo ele, muitos congressistas que foram alvo de busca e apreensão, entre outras medidas cautelares, "foram por fala, e não por crime de mando".
"Parlamentar ser chamado para depor na PF porque disse que ministro é isso ou aquilo, na CPI, é exagerar um pouco", disse Lira.
Na entrevista, Lira frisou estar disponível para debater matérias que endureçam o combate ao crime organizado e defendeu ampliar o rigor em penas para crimes como homicídios.
O deputado criticou a progressão de pena por, na sua visão, gerar sensação de impunidade, e também defendeu o fortalecimento da defesa nas fronteiras.
"A Câmara está à disposição para que se reveja e se aperfeiçoe os métodos de vigilâncias de fronteiras e o sistema prisional", declarou Lira.
(Com Agência Estado)
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