Gisdelson já havia sido demitido da corporação em 2019 via um procedimento administrativo da PRF. O decreto de Lewandowski encerra qualquer vínculo jurídico ou administrativo entre o condenado e o governo. Gisdelson foi condenado no âmbito da Operação Domiciano.
Deflagrada em 2017, a operação resultou na prisão de 15 agentes da PRF e quatro empresários em Uberlândia (MG). A investigação mostrou que agentes, entre eles Gisdelson, exigiam propinas para não aplicar multas a motoristas. Durante as investigações, o ex-agente foi filmado pedindo propina para liberar um ônibus irregular que havia sido parado na estrada. Os agentes envolvidos também inseriam dados falsos nos sistemas da PRF para simular o comprimento de metas de fiscalização, chegando a realizar testes de bafômetro em si mesmos.
Os empresários detidos, atuantes nos setores de seguros, guincho e pátios, eram beneficiados com prioridade no atendimento de ocorrências pela PRF. Mesmo demitido desde 2019, só com o decreto, o condenado perde todos os vínculos com a União.
(Com Agência Estado)
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