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Brasil Sábado, 19 de Outubro de 2013, 09:09 - A | A

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Sábado, 19 de Outubro de 2013, 09h:09 - A | A

MUDANÇA DE HÁBITO

Horário de verão recomeça, mas não extingue risco de apagões

Mudança vai vigorar do dia 20 de outubro de 2013 até 16 de fevereiro de 2014 para moradores de 10 Estados brasileiros

PORTAL UOL







O horário de verão, previsto para começar a partir da 0h deste domingo (20) nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, diminui, mas não extingue o risco dos "típicos apagões da estação", segundo Reinaldo Castro Souza, professor do Departamento de Engenharia Elétrica do Centro Técnico Científico da PUC-Rio (Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro).

"A medida não é garantia de um verão sem problemas. Grandes apagões acontecem nessa época, onde há naturalmente um aumento do consumo de energia", afirma o especialista, que diz ainda que o adiantamento dos relógios torna o sistema energético mais estável no horário de pico.

"A madrugada não é problema para o sistema, o problema está entre 18h30 e 21h, quando a demanda por energia no país é maior".

O prolongamento da luz solar neste intervalo, conforme Souza, "ameniza um pouco" a demanda por energia, principalmente nas regiões Sul e Sudeste, que concentram 70% do consumo de energia do país. "Seria pior se não tivesse o horário de verão", diz.

Imagem de Internet

Horário é programado para aliviar consumo de energia no Centro-Sul do Brasil

O professor ainda acrescenta que o sistema energético brasileiro suportaria o abastecimento sem a alteração nos relógios dos moradores das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, mas com maior risco de apagões.

VERSÃO 2012/2013

Com o horário de verão, que vai vigorar do dia 20 de outubro de 2013 até 16 de fevereiro de 2014, moradores de 10 Estados brasileiros [Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás], além do Distrito Federal, devem adiantar os relógios em uma hora.

O Tocantins, que aderiu ao horário na edição anterior, e a Bahia, que também já adotou a medida em anos anteriores, decidiram não mais mexer nos relógios. "O ganho nessas regiões é mínimo e não compensa os desgastes da mudança, tampouco a insatisfação da população", explica Souza. A medida é adotada no Brasil desde 1931 como forma de economizar energia.

Nesta edição, segundo o ONS (Operador Nacional do Sistema), a economia deve chegar aos R$ 400 milhões com os 119 dias de duração do horário de verão 2013/2014. Com uma hora a mais de luz natural, a demanda no horário de pico deve diminuir 4,6% no subsistema Sudeste/Centro-Oeste e 5% no subsistema Sul, conforme previsão do órgão federal.

Em entrevista ao "Estadão Conteúdo", o secretário de Energia Elétrica do Ministério de Minas e Energia, Ildo Grüdtner, informou que nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, em termos de consumo, a economia será equivalente a 25% do consumo mensal de energia da cidade de Brasília. No Sul, a economia do consumo de energia será o equivalente a 75% do consumo mensal de energia da cidade de Curitiba.

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Mayke Toscano/Hipernoticias

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