Durante o primeiro dia da conferência da ONU, o representante norte-americano reconheceu que o presidente eleito deve retirar o país do Acordo de Paris e tentará reverter ações climáticas firmadas por Biden, como a Lei de Redução da Inflação de 2022, que incluiu US$ 375 bilhões em gastos com medidas climáticas. Mas manteve o tom desafiador: "Não vamos regredir para o sistema energético dos anos 1950, de jeito nenhum", disse Podesta nesta segunda-feira, 11.
O enviado especial repetiu o discurso de Biden, ao afirmar que os retrocessos são inevitáveis, mas que as ações climáticas não devem parar. "A luta é maior do que uma eleição, um ciclo político em um país."
Trump prometeu durante a campanha aumentar a perfuração e produção de petróleo. Também chegou a se referir às regulações das emissões como parte de um "novo golpe verde", e afirmou, sem evidências, que turbinas eólicas offshore prejudicam as baleias.
Para seguir com o trabalho pela energia limpa, Podesta indicou que a equipe de Biden segue em negociações na COP29, mesmo no momento de transição de governo. "Estamos aqui para trabalhar, e comprometidos com um resultado bem-sucedido".
(Com Agência Estado)
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