"Não se antecipa esse tipo de coisa (de novas operações). Mas eu espero que sim (que tenha desdobramentos)", disse.
Ele comentou a ação deflagrada nesta quinta-feira pelo Ministério Público do Estado de São Paulo e a Polícia Militar. A nova operação foi para desmantelar um esquema de exploração de jogos de azar e comércio de combustíveis adulterados, com utilização de empresa de pagamentos para lavagem de dinheiro, tendo a infiltração do Primeiro Comando da Capital (PCC).
A Operação Spare também conta com a participação da Receita Federal, da Secretaria da Fazenda e da Procuradoria-Geral do Estado. São cumpridos 25 mandados de busca e apreensão.
Perguntado sobre a possibilidade de esse tipo de ação ser feita em conjunto com as Forças Armadas, Haddad afirmou que acha essa seja uma atribuição do Poder Civil.
"Salvo o melhor juízo, eu penso que é o poder civil que tem que se organizar para combater o crime organizado", declarou.
O ministro declarou ainda que, para completar as medidas legais de cerco ao crime organizado, ainda é preciso aprovar, na Câmara, o projeto do devedor contumaz.
"Nós precisamos da votação na Câmara do Devedor Contumaz, que ainda não aconteceu. Porque o Brasil tem uma legislação frouxa em relação a práticas reiteradas de fraude", completou.
Ele citou que já colocou as fintechs no mesmo arcabouço jurídico dos demais bancos e que uma fake News sobre o Pix atrapalhou que essa medida fosse colocada em prática no início do ano.
(Com Agência Estado)
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