"Vida de governo de coalizão é dura no mundo todo. Tem unidade e tem luta. [A crise] vai ser equacionada porque a presidente tem liderança para resolver", disse ele ontem, em Salvador.
Um dos mais influentes articuladores do partido, Dirceu cobrou dos peemedebistas que examinassem locais em que o PT abriu mão de candidaturas em 2010. "O PT não quer hegemonizar, basta olhar o apoio que deu ao PMDB nas eleições de 2010."
O ex-ministro --réu no processo do mensalão que corre no STF-- disse que o PMDB vai continuar sendo "o maior partido em número de prefeituras", mas ressalvou que as duas siglas já empataram em número de votos.
Dirceu participou ontem da posse do ex-presidente da Petrobras José Sergio Gabrielli na Secretaria do Planejamento da Bahia.
Um dos fundadores do PT baiano, Gabrielli é escolhido do ex-presidente Lula para a sucessão do governador Jaques Wagner (PT) em 2014.
"Junto com o nosso querido governador Jaques Wagner, você vai consolidar as conquistas feitas até agora e lançar as bases de um futuro ainda melhor para toda a gente da Bahia", disse Lula em carta lida durante a posse.
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