Para quem vai participar do evento, que deve reunir cerca de 60 mil pessoas entre os dias 10 e 21 de novembro, o ministério orienta manter a caderneta de vacinação atualizada, incluindo doses contra febre amarela, hepatite B, covid-19, difteria, tétano e a tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola).
A pasta recomenda o uso de repelente e telas ou mosquiteiros para dormir. Também sugere o uso de protetor solar e de roupas leves que cubram braços e pernas, devido ao clima quente e úmido da capital paraense.
Por causa das altas temperaturas, a ingestão contínua de líquidos é indicada como medida essencial. Segundo o ministério, haverá pontos de hidratação distribuídos pela cidade durante o evento.
Em relação à alimentação, a orientação é priorizar alimentos cozidos. O órgão recomenda ainda que os visitantes levem medicações de uso habitual conforme prescrição médica.
No atendimento à saúde, o ministério afirma que as unidades públicas locais terão reforço do Centro Integrado de Operações Conjuntas em Saúde (CIOCS), estrutura usada em grandes eventos e que reúne profissionais federais, estaduais e municipais, e de um Hospital de Campanha (HCamp) que funcionará 24 horas por dia na Usina da Paz do Jurunas, área mais populosa da cidade.
A estrutura contará com recepção e triagem, salas de emergência, de procedimentos, medicação e observação, além de consultórios e áreas de apoio logístico. Ao todo, 144 profissionais como médicos, enfermeiros, farmacêuticos e técnicos atuarão no local. Haverá ainda quatro postos de atendimento na Blue Zone da COP-30 para garantir cobertura médica em todas as áreas do evento.
Plano de Ação em Saúde
Em parceria com a Prefeitura de Belém e o Governo do Pará, o Ministério da Saúde afirma ter investido R$ 4,7 bilhões em estruturas voltadas à saúde para a COP-30, que reunirá especialistas, líderes mundiais, organizações e representantes da sociedade civil para debater a transição energética e o impacto das mudanças do clima.
Durante o evento, o ministério deve lançar o Plano de Ação em Saúde de Belém, que "pretende transformar a capital em referência na adaptação do setor de saúde às mudanças climáticas".
Segundo o ministério, o Pará receberá duas policlínicas regionais, um Centro Especializado em Reabilitação (CER), 64 Unidades Básicas de Saúde (UBS) e cinco Centros de Atenção Psicossocial (Caps).
A pasta prevê ainda a atuação de 102 novos profissionais do Projeto Mais Médicos Especialistas até o fim do ano e bolsas para residência médica e multiprofissional na região.
(Com Agência Estado)
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