Ciro retornou ao PSDB oficialmente no último dia 22. Foi pela legenda que ele se elegeu governador do Ceará em 1990. Como mostrou o Estadão, sua volta é vista como uma estratégia do partido para reconquistar o comando do Estado, mas entre 70% e 80% do fundo eleitoral serão empregados para eleger deputados nas eleições de 2026.
O presidente do PSDB, Marconi Perillo, não descarta eventualmente lançar Ciro à Presidência, mas ressaltou que o assunto não foi abordado com o ex-governador. "Seria desconhecer os fatos se não falássemos da importância que o Ciro tem nacionalmente", disse.
Em setembro, Ciro Gomes afirmou que após quatro derrotas nas urnas, não voltará a se candidatar à Presidência da República. "Não quero mais ser candidato, não. Não quero mais importunar os eleitores."
Na terça-feira, ele disse que continua na política por ter "responsabilidade" com o Ceará e com o País. "Tenho muita vontade de ajudar a construir o movimento baseado nos projetos. Seria o que chamamos de centro, centro-esquerda, que é a cara do Brasil."
Durante o evento de filiação ao PSDB, lideranças do partido abordaram a expectativa de que o nome de Ciro seja capaz de unificar a oposição contra o governador Elmano de Freitas (PT) em 2026. Ele não confirmou que será candidato ao governo, mas declarou que "o tempo da libertação se aproxima" no Estado e que "morre pelo Brasil", mas "mata pelo Ceará".
(Com Agência Estado)
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