"É simples: eu me licenciei para poder ajudar na campanha do Presidente e para poder fazer isso sem atrapalhar meu trabalho como vereador do Rio. E essa é toda a história, história esta que querem deturpar de forma maliciosa pra atender interesses políticos outros", escreveu.
O pedido de licença foi publicado no Diário Oficial da Câmara do Rio nesta terça-feira, 2. "Sirvo-me do presente para solicitar a Vossa Excelência, na forma regimental, licença sem vencimentos, no período de 02 de agosto a 30 de setembro de 2022. Sem mais para o momento, renovo protestos de estima e consideração".
Carlos segue à frente do controle de perfis das redes sociais do presidente Jair Bolsonaro, mas tem agora a companhia do publicitário Sérgio Lima, que faz a ponte na função no comitê de campanha. Ele já reclamou publicamente da condução do marketing profissional da campanha, tendo como alvo a equipe de confiança do PL, mas Flávio minimizou a disputa entre eles.
"Vou continuar fazendo o meu aqui e dane-se esse papo de profissionais do marketing. Meu Deus!", escreveu Carlos em junho.
O vereador faltou à convenção nacional do PL que oficializou a candidatura de Bolsonaro à reeleição. Como mostrou o Estadão, a ausência dele e de Eduardo Bolsonaro expõe algumas divergências nos bastidores da campanha. Carlos e Eduardo são mais ligados à base ideológica de apoiadores do presidente. Eles praticamente ignoraram conteúdos sobre a convenção nas redes sociais. A única postagem do vereador relacionada à convenção foi uma resposta ao ex-deputado Jean Wyllys. Dos Estados Unidos, Eduardo compartilhou um link para o evento.
(Com Agência Estado)
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