"Porque uma organização criminosa, constituída por um grupo político, liderada por Jair Bolsonaro, não sabe um princípio democrático e republicano: a alternância de poder. Quem perde, vira oposição e disputa as próximas eleições. Quem ganha, assume e tenta se manter nas eleições, mas tenta se manter pelo voto popular. Não tenta se manter utilizando órgãos do Estado, coagindo, ameaçando gravemente, deslegitimando o poder judiciário do seu país e a Justiça Eleitoral. Não tenta se manter com bombas em aeroportos. Não tenta se manter com a destituição da diplomação do seu adversário político que venceu. Não tenta se manter organizando a festa da Selma, com invasão e depredação da sede dos Três Poderes", apontou.
"Isso não é democracia, isso não é Estado Democrático de Direito", enfatizou.
Acampamentos
Em seguida, Moraes lembrou dos acampamentos golpistas montados em frente aos quartéis do Exército, com pedidos de volta da ditadura. Moraes destacou que a organização criminosa sob julgamento mantinha o seu contato com os líderes dos acampamentos por meio do general Braga Netto. O ministro destacou o vídeo em que Braga Netto diz aos apoiadores que "não percam a fé", ponderando que a gravação é uma "clara confissão de unidade de desígnios para a prática da tentativa de golpe militar do dia 8 de janeiro de 2023".
(Com Agência Estado)
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