"Movimento de poucos artistas que não recebem mais Lei Rouanet, de alguns sindicalistas que não têm mais o imposto sindical. Carta à democracia? Alguém está fazendo algum ato antidemocrático no Brasil? Alguém está desrespeitando a Constituição no Brasil? Alguém está pregando golpe no Brasil? Alguém está pregando golpe aqui?", disse Bolsonaro, ao visitar uma feira, em Brasília, fora da agenda oficial.
"Isso aí é política. Tem que atacar meu governo, que estou errando, o que eu estou fazendo contrário à democracia... O que estou fazendo? Nada. Estão preocupados com a minha popularidade?", emendou o presidente, candidato à reeleição.
Nesta quinta-feira, 11, Bolsonaro ironizou o movimento e disse que ato importante foi a Petrobras ter reduzido o preço do diesel. O presidente também chamou os manifestos de "pedaço de papel qualquer" e afirmou que a Constituição é a "melhor carta à democracia". No Twitter, chamou os atos de "micareta do PT" e disse que os textos lidos ontem "valem menos que papel higiênico" em termos legais.
Em ato na USP, foram lidos dois manifestos. A "Carta às Brasileiras e aos Brasileiros - Estado Democrático de Direito Sempre", que ultrapassou 1 milhão de assinaturas, entre juristas, advogados, empresários e artistas, e a carta "Em Defesa da Democracia e Justiça", apoiada por mais de cem entidades da sociedade civil e empresariais, como Fiesp, Febraban, Fecomércio-SP, centrais sindicais e OAB São Paulo.
O movimento pela democracia começou a ser organizado após Bolsonaro reunir embaixadores no Palácio da Alvorada para lançar dúvidas sobre a confiabilidade das urnas eletrônicas. O presidente já chamou os manifestos de "cartinhas" e os empresários que endossaram o movimento de "mamíferos", sugerindo, de forma irônica, que "mamam nas tetas do governo".
(Com Agência Estado)
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