Para ser produzida em escala industrial, no entanto, essa máquina autônoma deverá ser submetida a etapas burocráticas empresariais que levam de seis a oito meses. "Precisamos abrir uma empresa", afirma o inventor. O restante está pronto. "Funciona", diz ele.
O novo equipamento poderia auxiliar no suprimento de oxigênio em comunidades isoladas, pois uma das dificuldades de logística no transporte ocorre porque os cilindros com o insumo são muito pesados - as paredes de aço são muito espessas para conter a pressão do gás. Para o pneumologista Paulo Feitosa, da Comissão Científica de Doença Pulmonar Avançada da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, a ideia é ótima. "É um ventilador que faz as duas coisas ao mesmo tempo: além de produzir o oxigênio, ventila. É de grande valia."
Ele diz que a natureza oferece no ar 21% de oxigênio e 78% de nitrogênio. "Produzir oxigênio significa filtrar." Processo. Em material distribuído pelo Conselho Federal de Química, Tremiliosi Filho detalhou o processo de obtenção do oxigênio.
Segundo ele, o processo tem início abaixando a temperatura do ar a menos 200 graus Celsius. Depois, esse ar líquido vai sendo aquecido lentamente. "Como o oxigênio, o argônio e o nitrogênio têm pontos de ebulição diferentes, eles vão sendo liberados em diferentes etapas durante o aquecimento", explica o pesquisador. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
(Com Agência Estado)
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