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Artigos Domingo, 28 de Julho de 2024, 11:48 - A | A

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Domingo, 28 de Julho de 2024, 11h:48 - A | A

BRUNA BERTHOLDO

Violência emocional: compreensão e superação

BRUNA BERTHOLDO

Como lidar com as consequências das suas escolhas e o impacto que elas têm nas pessoas ao seu redor?

Essa pergunta é explorada de modo profundo na série “Uma Nova Mulher, Segunda Temporada”. Onde as amigas Sevgi, Ada e Leyla embarcam em uma viagem, na qual enfrentam desafios em busca de cura e autoconhecimento.

A história de Sevgi é marcante. Na primeira temporada, além de enfrentar uma doença grave, ela tem necessidade de independência da mãe superprotetora.

Na segunda temporada, o relacionamento entre mãe e filha atinge um ponto crítico, as duas não se falam. Diante dos conflitos entre ambas, a mãe dela se rende à “expansão da família de origem”, como se denomina na série a constelação familiar.

Durante a sessão é revelado os motivos por trás daquele controle excessivo: o desejo de não ter tido a filha e o abandono do pai e do marido.

Quando a mãe percebeu que aquele problema todo vinha das dinâmicas anteriores ao nascimento da filha Sevgi, permitiu que se abrisse um caminho para uma maior compreensão e transformação na relação entre elas.

Somado a isso, para evitar que comportamentos abusivos interfiram na própria vida e influenciem nas gerações seguintes, é necessário apoio psicológico para gerenciar as próprias emoções, aceitar a responsabilidade pelos próprios atos, praticar a comunicação não violenta, estabelecer limites e respeitar os dos outros.

É importante lembrar que o controle excessivo é uma das práticas que constitui violência emocional à mulher. A Lei Maria da Penha e o Código Penal (art. 147-B) elencou e penalizou essa e outras.

Especificamente, controlar as ações, relacionamentos ou decisões da vítima, ameaçá-la, manipulá-la, rejeitá-la, envergonhá-la repetidamente. Não só, fazer com que ela se sinta dependente emocional ou financeiramente e limitá-la de ir e vir.

Tais condutas mexem na saúde mental da sofredora, causando ansiedade persistente, choro fácil, medo em situações cotidianas, isolamento social, depressão, diminuição da autoestima. Faz com que ela tenha dificuldade de tomar as próprias decisões e manter relacionamentos saudáveis.

O apoio psicológico especializado, a orientação jurídica e a participação em terapias, como, por exemplo, a constelação familiar podem oferecer um caminho mais seguro e respeitoso ao que pratica o abuso psicológico e para todos ao redor. Ademais, a Central de Atendimento à Mulher - Ligue 180 (Brasil), oferece orientação e apoio para mulheres vítimas de violência.

(*) BRUNA BERTHOLDO é Advogada, Mediadora extrajudicial e Neuronconsteladora familiar. Escreve para HiperNotícias às quintas-feiras. Instagram e facebook: brunabertholdocf

Os artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião do site de notícias www.hnt.com.br

 

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