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Artigos Domingo, 19 de Fevereiro de 2012, 11:19 - A | A

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Domingo, 19 de Fevereiro de 2012, 11h:19 - A | A

Obrado retumbantemente

Não poderia encerrar este artigo escatológico sem falar do fedor que a Globo causa todos os anos quando promove essa, perdão, bosta chamada big broder. Este ano a gritaria contra o abacaxi é grande e quem sabe faça os donos emissora evitarem a 13ª edição

ADEMAR ADAMS

Divulgação

Por necessidade de expelir as sobras da digestão, cada animal tem seu ritual. O gato enterra higienicamente, o porco faz em qualquer lugar, mesmo quando está comendo, e os cães soltos fazem em locais dos mais inesperados. Tanto que Millôr Fernandes disse, certa vez, que em Copacabana não se devia ficar olhando muito para as estrelas, para não pisar na obra de algum cusco vadio.

O escritor gaúcho Paulo Inocenti nos conta o causo de um fazedor de privadas pelo interior do Rio Grande. Fazia o buraco e aquela famosa casinha meia água aboletada em cima, lá chamada de “patente”. O tal Girdoloco fazia recomendações sobre o uso e filosofava que suas obras mudaram a cultura humana. Citava o que lhe dissera um doutor, que a instituição da patente dividia a história da civilização entre o tempo de fazer no mato e o de fazer sentado no trono de forma decente.

O tal civilizador dos campos sulinos reclamava dos nomes modernos como latrina, WC, e achava afrescalhado o toilete dos franceses. Para ele era patente e pronto!

Faço este intróito para um assunto mais atual. Mas preciso ainda fazer uma digressão sobre o nome do ato de expelir, que no Brasil se conhece muitos. Desde a comum e chulo cagar, passando pelo termo técnico defecar, temos também “obrar”, lá no sul o “ir aos pés”, o preconceituoso “matar um baiano”, e ainda o apropriado passar “um telegrama pro Médice”, etc.

De toda forma, apesar do esforço de pessoas bem intencionadas, o resultado do ato necessário, tem não tido um destino apropriado. É que os políticos além de substantivar de forma figurada o termo que chamei de chulo, na maioria dos seus atos, ainda obriga, com a costumeira incompetência e tradicional corrupção, grande parte dos brasileiros a lançar seus dejetos, direto nos rios, lagos e mares.

Então chego ao cerne do artigo, que é comentar a porcaria que foi o seriado da Globo, “O Brado Retumbante”. Inventaram um presidente da república que era super ético, mas que se tornava indecente cada vez que via uma mulher bonita ou uma garrafa de uísque por perto. Parecia uma síntese de João Kennedy, Bill Clinton e Jânio Quadros.

A mãe e o tio eram tão caricatos que se tornaram inverossímeis, improváveis. As notícias de televisão se resumiam a uma apresentadora de telejornal que a Globo jamais contrataria. A oposição era só o presidente da Câmara, a defesa do presidente feita por apenas um parlamentar e a cúpula militar limitada em apenas um general.

Uma improvável encrenca com a Bolívia e uma vista à Argentina, que demonstram a insistência dos globais de fazer da América do Sul um monte de republiquetas dos anos 50. Não sei como é que a Globo, que já produziu muitos filmes e seriados de boa qualidade, permitiu aos seus autores fazerem uma minissérie de tão baixo nível.

Não encontrei nem uma pessoa que tenha gostado da minissérie. Por isso proponho que se troque o nome dela para “Obrado Retumbantemente”.

É claro que não poderia encerrar este artigo escatológico sem falar do fedor que a Globo causa todos os anos quando promove essa, perdão, bosta chamada big broder. Este ano a gritaria contra o abacaxi está grande e quem sabe faça os donos dessa camisa de Venus platinada evitarem a 13ª edição para não dar azar de a gente ir lá aos milhares acabar com essa imoralidade na porrada mesmo.

(*) ADEMAR ADAMS é jornalista e servidor do Tribunal Regional do Trabalho.

Os artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião do site de notícias www.hnt.com.br

 

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Honéia Vaz 06/03/2012

Ah, eu aqui já me apaixonando pelo deputado!!! RsRsRsRs. Mas Ademar, de tudo concordo com você sobre "bosta" na política, mas especificamente no que concerne à criação da tecla "Vá à merda" nas urnas eletrônicas! Não este deputado, que é só personagem de minissérie, mas outros candidatos fora das novelas poderiam levar, por exemplo, 50 mil vá a merda,já pensou? Imagine lendo em qualquer TV, paulatinamente, os resultados:fulano de tal, 60 mil "vá a merda"! Mesmo que ele ganhasse a eleição com 200 mil votos válidos, ia ter anunciados os 60 mil "vá a merda". Eu acho essa citada "bosta" da tecla, um cidadão,um voto - uma questão moral, constitucional!

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José Bonifácio 21/02/2012

Muito bom o artigo, explicando tudo o que tem na cabeça dos esdrúxulos autores e diretores da Rede Globo.

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Rubens 21/02/2012

Artigo fraco,tema desgastado,o autor está sem assunto e escreve de forma deselegante e xula!Escolha melhor os articulistas Cléber,o seu site é bom e tem que manter o nível elevado.

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ze petete 19/02/2012

É issaí, xomano, falô pouco mais falô bunito.

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ze petete 19/02/2012

É issaí, xomano, falô pouco mais falô bunito.

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