Mayke Toscano/Hipernotícias |
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Ao me deparar com o gramado e as cadeiras, meu coração “rateou” nas suas batidas. Que me desculpem aqueles que não tiveram a felicidade de como eu, nascer, crescer, estudar e chegar a ser jogador do Mixto e do Dom Bosco quando o Dutrinha, às treze horas debaixo de um sol escaldante, já se encontrava lotado.
Acredito que muitos que aqui não nasceram tiveram, como eu, emoções variadas ao adentrar no estádio. Mas afianço-lhes com toda sinceridade que o coração do cuiabano de xapa e cruz bateu realmente de maneira diferente dos outros ao deparar com maravilhosa obra.
Pois bem, dos noventa minutos de futebol se assisti uns quarenta e cinco foi muito, usei o resto para admirar a mesma. ´
Não só admirar como ouvir absurdos daqueles irresponsáveis que se julgam com direito de destruir tudo porque pagam seus impostos. Vi e ouvi um idiota descontrolado ao ver outro subindo para seu lugar dizer: ”pise na cadeira, quebre tudo, você pagou imposto”!
Quanta ignorância. Mal sabe esse coitado que o dinheiro para consertá-la sairá novamente dos nossos bolsos.
Faz necessário que as autoridades que comandam esse estádio tomarem providências urgentes no sentido de coibir que as pessoas assistam aos jogos de pé atrapalhando aqueles que pagaram caro para sentar.
Nesse jogo, milhares de policiais assistiam essa “parede humana” atrapalhando a visibilidade de muitos, sem fazer nada. Poderiam ou poderão a qualquer momento quebrar os vidros que fazem essa divisão. Será que só eu vi isso?
Há um ditado popular que diz que fumar muito cachimbo “entorta” a boca. Antes que nosso maravilhoso estádio fique de boca torta, necessário e urgente se faz corrigir e não permitir que entre um lance e outro de cadeiras fiquem pessoas de pé atrapalhando outras que estão sentadas.
Gente, pelo amor de Deus, tô de saco cheio de escutar, ler ou ouvir a frase “copa pra quem”? Este artigo é minha homenagem ao estádio e aos meus amigos que “esfriavam” o sol das treze horas do Dutrinha.
Se você acha que lá houve roubo ou sobre preço, não adianta comentar em baixo deste. Apresente suas denúncias ao Ministério Público e à Polícia.
Não sou policial, promotor ou delegado, sou apenas um cuiabano apaixonado por sua cidade. Infelizmente não tenho o poder de colocar ninguém na cadeia.
* EDUARDO PÓVOAS é odontólogo cuiabano pós-graduado pela UFRJ
Os artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião do site de notícias www.hnt.com.br
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Zé da Silva 23/04/2014
Infelizmente é isso que Cuiabá e Mato Grosso mostra para o Brasil e o mundo, atraso, pessoas atrasadas, mal educadas, sem nenhum senso de respeito o próximo ou à coisa pública.
1 comentários