Steffano Scarabottolo |
No momento da escolha, considerando os elementos envolvidos e o nosso estado emocional, sempre escolhemos o que nos parece o melhor para a nossa caminhada.
Com o tempo, ainda mais quando este fica elástico, temos uma visão dos nossos acertos e erros no instante da escolha.
Assim é a vida, cheia de decisões.
Há pouco tomei uma delas que protelei por trinta e oito anos, conscientemente.
Nesse período corri risco de vida, especialmente durante o sono.
Quando percebi que precisava ficar alguns anos por aqui desisti da “morte natural dormindo”, sonho de quase todos os humanos para fechar seu ciclo vital.
Decidi então seguir o conselho do meu cardiologista e corrigir a falha de transmissão de energia para o meu coração – implantar um marca-passo, com eletrodos nos ventrículos e aurículas.
O cardiologista cirurgião, o anestesista, o cirurgião cardiovascular, o instrumentador, os circulantes, o hospital e o horário do procedimento, foram escolhidos pela eficiente equipe multidisciplinar
Cumpri rigorosamente as normas do serviço de eletrofisiologia, e o ato cirúrgico foi feito com anestesia local, e durou trinta e cinco minutos. Após vinte e quatro horas, alta hospitalar sem medicação.
Importante citar que o chefe da equipe que me assistiu é um professor da UFMT e o cardiologista que realizou a implantação do marca-passo é nosso ex-aluno.
A escola de medicina da UFMT foi criada para prestar serviços médicos de qualidade a toda a sociedade, e não somente às classes menos favorecidas social e economicamente.
A discriminação faz com que aconteça farta migração do grupo mais favorecido economicamente para centros maiores.
Ganhei na minha decisão de operar aqui. Saboreei uma medicina competitiva com os melhores centros e recebi o que falta no atendimento médico, que é a solidariedade e, principalmente, humanização.
Obrigado meus meninos! Vocês são vencedores!
Valeu investir em educação de qualidade!
* GABRIEL NOVIS NEVES é médico, professor fundador da UFMT e colaborador de HiperNotícias. E-mail: [email protected]
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NEIDE MARIA 04/11/2014
Caro Josias, alguns médicos formados na UFMT continuaram a estudar. Tenho certeza que esta junta médica que operou o Dr Gabriel, não ficou apenas no que aprendeu na UFMT, mas deu continuidade se especializando, em MT e outros estados, e até mesmo no exterior. De qualquer forma, a UFMT e nossos hospitais, estão de parabéns. Inclusive o do Câncer que é competitivo com os demais do Brasil.
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