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Artigos Quarta-feira, 04 de Março de 2020, 08:29 - A | A

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Quarta-feira, 04 de Março de 2020, 08h:29 - A | A

PEDRO FÉLIX

Da ignorância a Manipulação

PEDRO FÉLIX

Divulgação

professor pedro felix

De uma hora para outra, um olhou para  o resto e não entendeu nada. Quem ele era, quem eram aquelas criaturas semelhante a ele? O tempo determinou que eram seres humanos e tinham objetivos comuns e precisavam estar juntos para manter a sobrevivência.

A caça, pesca a coleta e a harmonia do grupo fez seu crescimento demográfico. Muitas coisas no meio em que viviam eram inexplicáveis. A observação apurada de alguns trazia à tona várias explicações sobre a vida cotidiana, mas o dia a dia era extremamente perigoso nestes primeiros tempos.

O desconhecido trazia medo e expectativa. Como explicar os fenômenos da natureza: Por que a água cai do céu? Os clarões de noite junto com barulho o que eram? Quem no céu comanda isso? De onde eles vieram? 

O conhecimento via empirismo explicavam as coisas. Os mais expertos viravam conselheiros e muitas vezes determinavam como o grupo   deveria agir nesta ou em outras situações sociais.

O grupo antes homogêneo diversificou-se em diversos outros, no interior de cada um surgiram subgrupos que se intitulavam: Os que governavam, os que laboravam,  os que explicavam o sobrenatural. 

O primeiro subgrupo, junto com o terceiro descobriram com o passar do tempo que, para sobreviverem precisavam estar juntos e manter a sociedade do jeito que estava,  manipulando a mente de todos. 

 O segundo subgrupo como não tinha tempo para pensar, pois o trabalho consumia todo seu tempo, aceitava tudo que os outros dois impunham, para o bem de todos.

Por mais que trabalhassem, os que laboravam acabavam com menos bens materiais e se inquietavam com isso. 

A explicação vinda pelo terceiro subgrupo dizia: “os mais afortunados na terra, não teriam os mesmos benefícios quando morressem, já os desafortunados alcançariam uma vida eterna feliz e cheia de riquezas quando suas vidas desaparecessem”.

Muitos se perguntavam onde ficava este jardim da felicidade, a resposta era sempre na direção do céu. 

O tempo passa, o tempo voa e mitos foram aos poucos caindo em desuso e sendo colocada a prova, surgindo na  sociedade um novo subgrupo, os Sophiatos.

O quarto subgrupo usando a ferramenta reflexão não aceitava nada sem colocar o assunto em diferentes discussões e debates.  Estes não acreditavam em criação por seres imaginários vivendo em montes, florestas, ou no céu, com saberes infinitos, com presença invisível e constante ao lado de todos. 

 Objetivavam a origem pela água como o meio mais comum da existência de tudo no planeta. Aos poucos descobriram que deuses eram criados pelos homens para dar uma resposta para a origem, vida e morte  na terra, e satisfaziam a muitos alienados que ignoravam a reflexão como forma de entendimento.

 Ao mesmo tempo a satisfação da resposta escondia a manipulação. A manipulação   mantinha a sociedade ordeira e governável aos olhos dos grupos dominantes. 

Um forte mecanismo manipulatório é/era constantemente usado para conter descontentamentos que ora ou outra surgiam no seio social.  O uso do medo. 

Seja pelo aparato policial que fisicamente forçavam o recrudescimento de manifestações contrarias ao governo, seja para estancar desconfianças quanto a religião, que na sua negação, o sujeito é/era taxado de ateu e excomungado. Em outras palavras retirado do futuro jardim do éden.  

Um governo de fanáticos compostos por força policialesca, com forte tendência ao totalitarismo, dirigido por brancos ricos, atrelado a “verdades” de um livro só, consomem nos tempos atuais a parte sul do Equador, trazendo pela dor o enquadramento dos descontentes, que veem a paz pregada no silêncio, apenas o eterno medo.

Resistir é possível!

 

(*) PEDRO FÉLIX é Aluno de Direito, Funcionário Público e Professor de História.

 

Os artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião do site de notícias www.hnt.com.br

 

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