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Artigos Terça-feira, 08 de Abril de 2014, 09:48 - A | A

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Terça-feira, 08 de Abril de 2014, 09h:48 - A | A

Cuiabá em suas três versões

Ohando Cuiabá hoje vemos uma cidade que incomoda. Esta imagem nos inquieta e traz a tona toda a ansiedade e desespero daqueles que tem seu dia a dia dificultado

JOÃO EDISOM


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É aniversário de nossa cidade. É festa! E isso nos faz desenvolver uma reflexão otimista sobre a Cuiabá que chega aos seus 295 anos. Instiga-nos a voltar cinco anos no tempo e lembrar dos seus 290 anos, em 2009. Mas acima de tudo, fazer uma projeção para 2019 quando Cuiabá completará seus 300 anos, como estará nossa capital?


Olhando Cuiabá hoje vemos uma cidade que incomoda. Vivendo dentro de um canteiro de obras, ruas esburacadas, crateras, operários trabalhando, outros nem tanto, máquinas pesadas convivendo com a paisagem das ruas, desvios sinuosos, uns remendados outros esburacados, promessas de términos de obras não cumpridas, chuvas que trazem erosões, alagamentos nas obras de trincheiras, elevados e túneis em construção. Esta imagem nos inquieta e traz a tona toda a ansiedade e desespero daqueles que tem seu dia a dia dificultado. Mas como era antes? Vamos voltar em 2009, quando Cuiabá fez 290 anos.

Mato Grosso especulava sobre a possível eleição ao governo do estado de 2010, o prefeito Wilson Santos estava exercendo o segundo ano do seu segundo mandato. No governo do estado estava Blairo Maggi. O portal G1 anunciava a quarta morte por dengue hemorrágica em Cuiabá. Este foi um dos piores anos para a população em termos de epidemia de dengue.

Durantes os meses de janeiro e fevereiro de 2009, uma comissão da FIFA visitou todas as cidades candidatas a sedes dos jogos da Copa de 2014. Ainda vivíamos a expectativa de ser escolhida Era a Cuiabá do Verdão, das ruas e praças bucólicas, uma cidade envelhecida, trânsito caótico no centro e nos entroncamentos das principais avenidas. A saúde... Bem, a saúde era uma guerra, a educação ia bem, mas o transporte muito mal. Mas estávamos em nossa zona de conforto, apesar dos problemas. Então, o que mudou nestes cinco anos?

Estamos cinco anos mais velhos, mais exigentes e bem encrencados! Nossas principais avenidas estão em obra, o trânsito, em consequência do aumento de veículos e das obras, pioraram muito. Na saúde aumentou médicos e leitos, mas os locais de atendimento permanecem basicamente os mesmos. A segurança assusta não só aqui, mas no Brasil todo. A educação municipal vai bem e em processo de melhora. O prefeito é outro, mas estamos novamente discutindo os possíveis candidatos ao governo do estado. E daqui cinco anos, quando Cuiabá completar 300 anos, como estaremos?

Vamos usar a imaginação a partir das obras projetadas para os próximos anos e dos projetos já em andamento: Usando os PAC´s da vida devemos ter concluído todas as trincheiras e o VLT estará circulando. Com o serviço de jardinagem completo a cara da cidade muda e o dito e cantado veículo leve sobre trilhos em funcionamento dará um charme todo especial para a capital mundial do agronegócio.

Soma-se a isso as obras de revitalização do Rio Cuiabá e a praça das águas na represa da Assembleia Legislativa. A revitalização da jardinagem das demais praças e dos centros esportivos da cidade nos elevará a condição de cidade orgulho para quem aqui mora ou vem a passeio. A estética de uma cidade importa muito, pois vem de sua aparência a primeira impressão sobre seus habitantes.

No campo social, o novo pronto socorro deverá estar acabado. Mas a saúde nacional também vai mal. Será que teremos solucionado a questão? Na educação, nenhuma criança fora da escola, meta nacional. A questão das drogas, como estará? O lixo jogado na rua pelos seus habitantes? A forma que dirigimos no trânsito? A prestação de serviços? A violência?
Bem, parte disso já podemos começar a corrigir, né? Muitas destas coisas dependem mais do cidadão do que do poder público.

Ainda não é possível saber como o Brasil estará em 2019. Muito menos quem o comandará, já que em 2016 teremos novas eleições para prefeitos. Os governantes estaduais e federais que forem eleitos agora em 2014 terão terminado os seus mandatos. Mas até lá parabéns Cuiabá em seus 295 anos! E que venha seus 300, pois sonhamos comemorar a data com orgulho e pompa.

*JOÃO EDISOM DE SOUZA é Analista Político, Professor Universitário em Mato Grosso e colaborador de HiperNotícias

Os artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião do site de notícias www.hnt.com.br

 

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