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Artigos Quarta-feira, 15 de Julho de 2020, 09:42 - A | A

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Quarta-feira, 15 de Julho de 2020, 09h:42 - A | A

NOÉ DA SILVA

Comportamento Humano pós pandemia

NOÉ RAFAEL DA SILVA

REPRODUÇÃO

NOÉ RAFAEL DA SILVA

Em um cenário recente apresentado ao mundo de forma abrupta, nenhum ser humano saberia o rumo a ser tomado bem como a quem caberia a culpa, desta temerosa pandemia. 

Algumas pessoas até atribuem a culpa aos chineses outras dizem que é castigo de Deus. Mas se é castigo de Deus, qual foi o tamanho do pecado cometido pelo homem, para pagar esse alto preço, que até colocou  nossa existência em risco.

O certo é que já morreram muitas pessoas sem o homem descobrir a vacina redentora.

Todavia o mundo do futuro, não será mais como o atual, e se alguém  tentar manter o status quo de 2019 é porque  ainda não aceitou essa nova realidade.

Essa doença vem moldando a nossa nova forma de viver, nos obrigando a fazer reflexões sobre o meio ambiente, sobre éticas, sobre princípios morais, religiosos e filosóficos.

Inicialmente a pandemia provocou no ser humano, o comportamento de sobrevivência e depois veio sentimento de solidariedade e empatia.

Com isso, desencadeou-se a mudança imediata em nossa rotina diária, experimentando o hábito do isolamento forçado, implementando  distanciamento social, sair de casa só de máscara,tornou-se obrigatório o uso do álcool em gel, regulou a nossa  presença nos bares, restaurantes, baladas, futebol, academia,caminhada e enfim   tudo que é aglomeração.

Após o passamento do pico dessa terrível doença, com certeza teremos um longo protocolo a ser seguido.

Ao contrário do que muita gente pensa, o novo corona vírus, permanecerá entre nós de forma endêmica por algum tempo infelizmente, até que a vacina tão almejada, coloca um fim nesse indesejável vírus.

Atualmente faz-se necessário olhar definitivamente com confiança para as modificações devido a pandemia, já incorporada em nossas vidas como: trabalho remoto, compra pela internet, usar o drive thru, usar máscara, passar álcool em gel, assistir à  shows e espetáculos online, acessar o médico por meio da tele consulta, pedir comida pelo aplicativo de celular,fazer  tours virtuais, morar perto do trabalho, buscar educação à distância, dar mais importância sobre novos hábitos de higiene, não fazer velório,movimentar-se o mínimo possível, ter maior convívio em família, assistir à missa televisiva e ser mais solidário.

É mister ressaltar que esta pandemia também trouxe algum  tipo de benefício, no entanto, não é motivo de celebração, pois foi  às custas de milhares de mortes.

Com o silêncio da quarentena, houve ganhos ambientais, pois os  animais das vizinhanças,deslocaram  para as ruas das  cidades próximas. Ficou muito comum ver Javalis nas ruas de Barcelona, pavões ou patos  no centro de Madrid, cachorros-do-mato e aves de rapina caminhando nas ruas de Niterói, tucano nas residências em Itaipu.

Também verificou-se com a pandemia,  diminuição de  carros circulando nas ruas, menos indústrias funcionando, menos tráfego marítimo e aéreo.

Com isso, nas grandes cidades ao redor do mundo e no  Brasil, ocorreu queda, em média de 40%, em seus níveis de poluição atmosférica, principalmente dos gases de efeito estufa como, monóxido de carbono, dióxido de carbono e de nitrogênio, metano.

A baixa movimentação do homem, também trouxe o silêncio e a melhoria na qualidade da água. Dessa forma, os peixes voltaram a circular e serem vistos pelos lagos,rios,oceanos e mares.

É uma pena que essa modificação positiva no ambiente, é  temporária, bem como o comportamento humano. Assim sendo, o homem terá que rever em breve, novas políticas públicas para preservação do ambiente.

Talvez um novo comportamento humano, trazido pela pandemia, implemente um estilo de vida ao homem, com escolhas preservacionistas e só assim poderá alcançar resultados confiáveis e mais permanentes, proporcionando melhor  bem estar para todos.

A expectativa é que depois de tanto sofrimento com esta moléstia, o novo ser humano, terá  a obrigação da mudança para um novo comportamento, mesmo que seja efêmero.

Outrora bem distante, mas não esquecida, o homem também atravessou robustas pandemias, como Gripe Espanhola(20 a 50 milhões de mortos), Peste Negra(75 a 200milhões mortos), Varíola(300 milhões de mortos), mas isso não fez a humanidade mudar os seus hábitos de forma radical e perene.

Tanto é verdade que o covid-19 é transmitido pela falta de higiene, usando as mãos sujas e hábito de espirrar em aglomerados.

A higiene como  prevenção dessas doenças, foi aprendida  com a gripe espanhola em 1918 e não foi perenizada.

Com isso, percebe-se que logo mais adiante, o ser humano voltará a ser o que sempre foi, pouco preventivo, justamente na iminência do surgimento de uma nova pandemia originada nos suínos.

Espera-se também um comportamento humano pós pandemia, dos dirigentes do nosso país e com isso, ter aprendido lidar um pouco melhor com a gestão dos recursos destinados ao combate a essa doença. 

 

(*) NOÉ RAFAEL DA SILVA é Engenheiro químico, e Conselheiro Suplente  CREA -MT

Os artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião do site de notícias www.hnt.com.br

 

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