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As pessoas estão vivendo do imediatismo, vivendo de resultados aventureiros e esperando ajuda celestial, simplificando a sua existência ao momento vivido e fazem com que o passado resuma em pouca importância no minuto seguinte, ou seja, todo o relacionamento inter-pessoal, a ajuda recebida não é evolutiva para aqueles que só sabem pedir. Na ânsia em ajudá-las, retiramos delas a melhor coisa que existe no crescimento pessoal, que é vencer pelos próprios esforços.
A contemporaneidade é composta de materialismo que nos impõem a obedecer às referências explícitas e os interesses subjetivos, o poder do consumismo de forma impositiva não são valores enfatizados com tempos que ficou para trás, vivemos a assumir uma postura comum a tudo, com ações ordinárias, nos condicionando a pensamentos simplistas, previsíveis e mecânicos, e que passam a se transformar em grandes obstáculos.
Os riscos dos nossos atos são de nossa exclusividade e não devemos culpar aos outros se alguma coisa em forma de realização der errado. Ninguém quer assumir as suas próprias responsabilidades e por isso vemos pessoas totalmente dependentes de mãos amigas que possam oferecer-lhes ajudas incessantes, pois a vida para essas pessoas se resume em momentos, aos quais pela opção de viver no comodismo, só interessa pelos momentos específicos e as outras etapas são substituídas rapidamente por conquistas transitórias.
Vivemos num mundo muito competitivo, por isso devemos especializar-nos naquilo que propomos a fazer e acima de tudo saber decidir, não devemos retardar as nossas decisões a procura de justificativas inúteis.
A maioria das pessoas está dosando demais os seus desafios e ao fazer isso, limitam a capacidade de assumir a maior força que a vida nos dá, que é a superação.
* WILSON CARLOS FUÁH é economista, especialista em Recursos Humanos e Relações Sociais e Políticas.
Os artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião do site de notícias www.hnt.com.br
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