Mauricio Barbant/AL |
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Para José Riva, presidente da Assembleia, reafirma o que disse durante audiência de 02 de setembro: VLT não passa de R$ 700 milhões |
Segundo o deputado, os valores exatos, todavia, só serão conhecidos depois do devido processo de licitação.
Durante a coletiva o deputado, ao lado do primeiro-secretário da Casa, Sérgio Ricardo (PR), contestou informações de reportagem do jornal O Estado de S. Paulo da última terça, segundo a qual ele teria pago estudos feitos pela TTrans sobre o VLT.
Riva reafirmou a posição de que o forte interesse da imprensa nacional sobre o caso não passa de lobby de grupos econômicos interessados no BRT. “Quem tem a obrigação de mostrar o lado verdadeiro somos nós e defender os interesses de Mato Grosso, pois o Estadão não vai fazer isso; e se for um lobby, eu respeito os interesses econômicos, mas Mato Grosso está acima disso”, disse.
Sobre os valores da implantação do VLT, Riva disse que apesar de o Executivo ter recebido autorização legislativa para contratar cerca de 1,2 bilhão de empréstimos para implantar o novo modal de transportes, não significa que tomará todo o dinheiro.
“A Assembleia pode autorizar R$ 740 milhões e o governo contratar só R$ 500 milhões; o que não nós não podemos é autorizar R$ 500 e ele contratar R$ 740”, exemplificou.
EXPERIÊNCIAS
Já o deputado Sérgio Ricardo citou as experiências vividas in loco em cidades que possuem VLT e BRT, como Brasília e Porto, em Portugal. Para ele, a qualidade do VLT é incomparável.
“Já passou da hora de nós termos aqui em Cuiabá benefícios como o VLT, e como quem paga a conta é a população, por que não termos o melhor? Se não implantarmos agora o VLT, a sociedade estará fadada a usar nas próximas décadas o ônibus, o BRT a diesel”, opinou Ricardo.
TERMO DE REFERÊNCIA
O governador Silval Barbosa e A Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo apresentam nesta sexta-feira, às 15h00, na sede da Secopa, o Termo de Referência (TR) para o processo de contratação pelo Regime Diferenciado de Contratação (RDC) dos projetos, licenças ambientais e obras de implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT).
A apresentação da TR será feita para representantes do Ministério Público Federal, Ministério Público Estadual, Advocacia Geral da União, Tribunal de Contas do Estado, Tribunal de Contas da União, Assembleia Legislativa de Mato Grosso, Auditoria Geral do Estado, Câmara Municipal Cuiabá, Câmara Municipal de Várzea Grande, Prefeitura de Cuiabá e Prefeitura de Várzea Grande.
juca 02/12/2011
Sergio R., qualquer técnico sério sabe que o BRT pode ser diesel ou qualquer outro combustível ecologicamente correto. O que é importante para o povo e que até agora não ficou claro (ou é conveniente ninguém saber)é o valor da passagem. Pesquisei e neste nosso caso, será no mínimo R$10,00. Façam as contas gente, vai ficar caro hein!!! ACORDA POVO!!!
Adalberto Ferreira da Silva 02/12/2011
Porque quando ainda estava em discussão qual tipo de modal de transporte deveria ser escolhido, o deputo não deu as mesmas explicações? O deputado José Riva bradou aos quatro cantos que o VLT custaria 700 mil reais, e agora vem com essa conversa de mas, mas...O exercício da vida pública exige postura e não cabe esse tipo de procedimento dúbio.
Ricardo Gomes 02/12/2011
Os nobres deputados querem enganar quem?? O VLT não vai extinguir os onibus. A população cuiabana, mesmo com o VLT, vai continuar usando o onibus durante décadas...
3 comentários