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Copa Pantanal Segunda-feira, 08 de Agosto de 2011, 07:15 - A | A

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Segunda-feira, 08 de Agosto de 2011, 07h:15 - A | A

REAÇÃO

Com escolha de BRT e medo do calote, empresários fecham comércio e saem em passeata

Quem tem comércio na Avenida Tenente-Coronel Duarte (Prainha) esta temeroso de perder imóveis

KARINE MIRANDA

Arquivo

Comerciantes, principalmente os locatários, estão temerosos por causa das desapropriações

A Associação dos Empresários Locatários da Prainha (AELP) juntamente com o apoio Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL-Cuiabá) vão às ruas nesta terça-feira (9) protestar contra a a falta de informações do governo quanto à escolha do novo meio de transporte para Cuiaba e Várzea Grande, com vistas à Copa do Pantanal, e o futuro dos comerciantes frente a esta opção.

 

 

A AELP acredita que a escolha pelo BRT (Bus Rapid Transit) será um atraso e trará o caos ao centro de Cuiabá com desapropriações, prejuízo ao comércio da região central e a ocupação de camelôs nesses espaços.

Além disso, os números e valores quando se apresenta como opção o BRT aparecem muito questionáveis, segundo João Bosco Linhares, diretor da CDL. "O mais danoso é que há mais opiniões que informações técnicas. E quase nenhuma divulgação sobre como os sistemas, comparados, influenciariam na questão. É uma sonegação geral e propositada de informações por parte do poder público", assegura o diretor.

Mediante as desconfianças, a AELP e a CDL acreditam que VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) será a melhor opção, já que sua implantação valorizará a região com um aumento no comércio e com ganho de até 20% de espaço urbano pela desobstrução dos ônibus. “Por experiência mundial, o VLT também valoriza comercialmente em mais 50% a região em que está instalado e o veículo traz consigo todas as benfeitorias como paisagismo, ciclovias, hidrantes, calçadas e fachadas ao longo de toda a linha do metrô.", atesta Iara Nunes, presidente da Associação.

Ela explica que devido à demonstração pública do governo do Estado de Mato Grosso sobre a insuficiência de caixa para arcar com ações rotineiras de várias ordens, e não estando as desapropriações inclusas nos R$ 450 milhões do governo federal, surge a dúvida sobre pagamento das indenizações garantidas por lei para locatários (empresários com estabelecimentos comerciais nas áreas englobadas) e proprietários dos imóveis. "Temos certeza que seremos alvo de calote das desapropriações!", pontua.

A preocupação surge, pois os listados para serem desapropriados com o BRT somam 300 estabelecimentos, impactando a renda familiar de mais de 1.500 pessoas (empresários, funcionários e suas famílias), de acordo com Iara. "É preciso lembrar ainda que mesmo com as indenizações as perdas de comerciantes que estão há muitos anos neste ponto jamais poderá ser calculada, pois nenhuma empresa tem o dinheiro para pagar os custos trabalhistas de todos os funcionários de uma vez só!", afirma a presidente.

A passeata acontecerá às 7h30 partindo da Avenida Prainha até a Avenida Mato Grosso e o comércio só voltará a funcionar a partir das 10h.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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