Os vereadores por Cuiabá, Alex Rodrigues (PV), Daniel Monteiro (Republicanos) e Rafael Ranalli (PL), cobraram a conclusão das obras do BRT (ônibus de trânsito rápido) que gera congestionamentos quilométricos na Avenida do CPA e imediações. Alex, que é presidente da Comissão de Obras da Câmara, afirmou que vai convocar o prefeito Abilio Brunini (PL) para discutir uma solução. Ranalli sugeriu que o governador Mauro Mendes (União Brasil) repasse o planejamento das vias interditadas e rotas alternativas à Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (Semob). Já Daniel apontou que o os cuiabanos só têm um caminho: suportar. Segundo ele, o "pior cenário seria desistir do BRT".
Alex Rodrigues criticou a Secretaria de Estado de Infraestrutura (Sinfra-MT) por suposta falta de transparência quanto a execução das obras. Ele disse que a Comissão de Obras trabalha "no escuro" e, por isso, precisa do suporte de Abilio para fazer a interlocuação com o Paiaguás.
"Continuamos com a dificuldade imensa de ter resposta da Sinfra. Não somos contra a obra do BRT, queremos que a obra fique pronta, mas novamente a Sinfra não nos dá o respaldo de quando vai fechar vias, de quando vai abrir vias, do andamentos das obras. Uma das coisas que eu cobrei lá bastante é a questão dos comerciantes que não sabem quando o seu comércio vai ser afetado", falou o vereador.
Reprodução/Câmara e Gabriel Barbosa

Os vereadores Rafael Ranalli (PL), Alex Rodrigues (PV) e Daniel Monteiro (Republicanos) - da esquerda à direita - destacaram os transtornos ao trânsito de Cuiabá causados pelas obras do BRT.
IMPACTOS NA CANDIDATURA DE MM
Ranalli acompanhou as críticas sobre as interdições. "O trânsito está caótico. Hoje, tamparam mais um pedaço da Avenida do CPA", endossou. O vereador disse que a Avenida do CPA está toda remendada e ventilou possível perda de votos de Mauro ao Senado em 2026.
"Sei que é obra, é necessário, mas a engenharia de trânsito tem que funcionar, tem que liberar mais acessos. Cuiabá não aguenta mais esse trânsito", falou Ranalli.
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ATRASO É 'MANOBRA' PARA ADITIVOS
Daniel, membro da Comissão de Obras, acompanha de perto as discussões. O vereador falou que as três empresas que formavam o consórcio BRT reclamaram do valor pago pelo governo que seria insuficiente para entregar o modal no ritmo cobrado. Ele acredita que isso seja uma 'manobra' para negociar aditivos e ressaltou que a comissão comprovou o pagamento adequado pela Sinfra-MT pelos metros concluídos.
"Há uma cultura ruim no Brasil em que é colocado preço baixo, as empreiteiras participam do processo para depois pedir um aditivo. Não funciona assim", detonou Daniel.
VEJA VÍDEO
*Vídeos: Gabriel Barbosa/HNT
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