O vereador Toninho de Souza (PSD) planeja voltar para o PDT – primeira sigla a se filiar que o elegeu ao primeiro mandato – caso consiga se desfiliar do PSD, partido que atual o rejeita por ter vota a favor da cassação do então vereador João Emanuel, também do PSD. Caso consiga na Justiça Eleitoral, ele não pode se candidatar nessas eleições de 2014.
Para migrar a outro partido, Toninho já recorreu na Justiça Eleitoral o direito de sair do PSD. O mais provável é que o parlamentar volte ao PDT e ajude a engrossar a representação da legenda na Câmara Municipal.
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Toninho ingressou com um pedido de desfiliação com declaração de existência de justa causa. Caso seja aprovado pelo pleno do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), o vereador poderá sair do PSD sem perder o mandato.
Se a saída de Toninho for aprovada pelo pleno do TER, ele terá 30 dias para migrar para uma nova legenda. No entanto, não poderá se candidatar nas eleições deste ano, uma vez, que é necessário pelo menos um ano de filiação na legenda.
O vereador diz que passou a ser perseguido no partido por conta de sua atuação no Conselho de Ética na Câmara e pela votação favorável a perda de mandato de seu colega de partido, vereador João Emanuel.
Afirma que o fato acabou gerando um desgaste interno e a permanência na legenda ficou insustentável. Conforme o vereador, foram juntadas às suas provas várias notícias publicadas na imprensa, com declarações, inclusive do deputado José Riva (PSD) com pesadas críticas.
Toninho classifica como um absurdo o que fizeram com ele. Afirma que quem errou foi João Emanuel, mas que ele acabou pagando o preço. “Qualquer partido neste momento iria preferir Toninho de Souza a João Emanuel, menos o PSD”, afirma.
Lembra ainda que no PSD corre um processo interno, a pedido de João Emanuel, que poderia resultar em sua expulsão da legenda. Antes de entrar com o pedido, Toninho diz que pesquisou e encontrou várias jurisprudências em TREs de outros estados, onde nas decisões o mandato permaneceu com os parlamentares.
Se a saída de Toninho for aprovada pelo pleno do TER, ele terá 30 dias para migrar para uma nova legenda. No entanto, não poderá se candidatar nas eleições deste ano, uma vez, que é necessário pelo menos um ano de filiação na legenda.
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Dornele$ 20/05/2014
Depois dessa operação, Riva bem que pode criar o PPP (Partido dos politicos presos). Com nomes de peso da politica podre. Nomes que irão compor a nova sigla: Fabris, João Emanuel, Silval, Roseli, Janete, Eder "precatório" de Moraes, Sergio "demagogia" Ricardo, Rabelo boca mole. Os 23 anões da AL. Ufa, essa lista não tem fim!
Patricia oliva 18/05/2014
Por alguns minutos levei o Riva a serio! Cade o nome dos vereadores que extorquiram seu genro? Pq so o nome do Toninho foi falado e nao provado? Quem comprou casa em chapada com o dinheiro de eleicao de mesa? Nomes. Nomes. Nomes.
Gilmar Brunetto 18/05/2014
Esta é mais uma prova que na maioria dos partidos não existe democracia e sim caciquismo.
José Pedro 17/05/2014
Isso mostra o quanto é perigoso ser honesto na política de Mato Grosso. Mais intrigante ainda é não ver nenhum membro desse tenebroso partido defender a vítima que neste caso é exatamente o presidente da comissão de ética que deveria ser anti-ético conforme a vontade do dono do partido. A escolinha do professor Raimundo estadual não conseguiu sua réplica na câmara de Cuiabá mostrando que nem tudo está perdido.
4 comentários