O sargento da Polícia Militar, João Ricardo Soler, está prestando depoimento neste momento no Complexo Miranda Reis, bairro Bandeirantes, aos delegados Flavio Henrique Stringueta e Ana Cristina Feldner, responsáveis pelas investigações das interceptações telefônicas clandestinas.
O sargento chegou escoltado por policiais da ROTAM - Ronda Ostensiva Tático Móvel -, mesmo batalhão onde está detido. Soler tampou o seu rosto com uma folha A4 para evitar filamgens e fotos.
Ele foi um dos presos durante a Operação "Esdras" do último dia 27 de setembro. De acordo com a denúncia, Soler teria levado o equipamento e a câmera para o tenente-coronel Soares gravar o desembargador Orlando Perri.
"O sargento Soler me ensinou a manusear o equipamento. Depois, combinaram que eu levasse minhas fardas para que Soler verificasse qual das duas seria melhor para instalar o equipamento. Após esse encontro na casa de Lesco, eu passei em casa e levei duas fardas para Soler", disse Soares em seu depoimento a Polícia Civil.
“Soler estava em um veículo Corola e levou as fardas para sua residência para verificar e instalar o equipamento que capta áudio e imagem. Depois de umas 48hs o coronel Lesco manda mensagem via WhatsApp da Helen dizendo que ‘o peixe está pronto’. Esse código foi para avisar que a farda com o equipamento estava pronta. Isso ocorreu em 12 de setembro”, complementou.
Veja o vídeo de sua chegada
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