A 30 dias da eleição, o prefeito de Sorriso, Dilceu Rossato (PSB), candidato à reeleição pela Coligação “Sorriso no Rumo Certo), participou na noite desta sexta-feira (02) de um Ato Público em Repúdio à Corrupção Eleitoral. Na oportunidade, ele e o candidato do PSDB, Ari Lafin, assinaram um termo de compromisso no auditório da OAB, para que a campanha transcorra em alto nível e que seja baseada em debates e discussão de ideias. O outro candidato, Júnior Pé no Chão, do Solidariedade, não compareceu.
O ato foi organizado pelo Observatório Social de Sorriso (uma organização que fiscaliza a correta aplicação dos recursos públicos), em parceria com a OAB – subseção de Sorriso, representada pela presidente, Cláudia Pereira Negrão, e o Tribunal Regional Eleitoral, representado pelos juízes eleitorais Anderson Candiotto, da 36ª Zona Eleitoral, e Jacob Sauer, da 43ª Zona Eleitoral.
Rossato cumprimentou Ari Lafin e elogiou o adversário político, que, assim como ele, tem a coragem de colocar o nome para que a sociedade possa fazer a escolha do futuro prefeito com bastante maturidade. Rossato salientou que o Observatório Social foi parceiro nestes anos em que ele esteve à frente da prefeitura e falou da importância do trabalho dos órgãos de controle.
“Gostaria de ter ao meu lado o Ministério Público fiscalizando as ações, corrigindo, orientando”, afirmou Rossato. Ele aproveitou para destacar os resultados conquistados por pautar sua administração na ética e transparência. “Conquistamos a pontuação de 9,2 do Ministério Público Federal, fomos classificados no 33º lugar em Gestão Fiscal, aparecemos no ranking da Folha de São Paulo como um dos municípios com maior eficiência e recebemos também o prêmio Sebrae como Prefeito Empreendedor. Aqui em Sorriso temos o compromisso ético de não deixar acontecer o que ocorre em muitos municípios”, disse, se referindo a desmandos oriundos da corrupção.
O presidente do Observatório Social de Sorriso, Guilherme Calvo Cavalcante, disse que a sociedade não suporta mais a corrupção. “A sociedade gostaria que a campanha ocorra de forma limpa e transparente, e que aquele que for eleito, empunhe a bandeira da transparência e honestidade em seu mandato, durante sua gestão”, afirmou.
Em sua fala, o juiz Anderson Candiotto disse que a Justiça Eleitoral vai fiscalizar as eleições para que o eleitor não seja vítima de um estelionato eleitoral. “A cidade merece uma eleição pautada pela lisura. Se espera que os candidatos atraiam os votos pelas suas propostas, nada além disso. E fica aqui um recado à sociedade, que se revoltem contra a corrupção”.
Já o juiz Jacob Sauer lembrou que nas eleições passadas dois terços das doações eram feitas por pessoas jurídicas e o poderio econômico estava alterando o rumo das eleições, já que estes investimentos seriam recompensados futuramente. “Esse não é o cenário ideal. Chegam comprometidos ao poder e possuem pouca margem para implantar algum plano de governo. Acreditamos que a ética será vencedora com campanhas eleitorais mais modestas, com menos marketing, mas com mais debates, mais propostas, mais democracia e isso certamente trará governos mais transparentes e comprometidos com o cumprimento de suas propostas eleitorais”.
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