A desembargadora Maria Helena Póvoas, presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), negou que tenha se preparado para assumir a chefia do Executivo. A possibilidade decorre do estado de saúde da primeira-dama, Virginia Mendes, que trata um câncer. Com o quadro da esposa, o governador Mauro Mendes (UB) pode se licenciar do cargo. O sucessor natural seria Otaviano Pivetta (Republicanos), mas, em ano de eleição, assumir o cargo mais alto do Paiaguás pode significar a impossibilidade de concorrer no pleito de outubro.
Nesta sexta-feira (24), a desembargadora Maria Helena Póvoas explicou que, no seu entendimento jurídico, Pivetta poderia sim assumir o governo e disputar as eleições no fim do ano, desde que pleiteasse o mesmo cargo que já ocupa, isto é, o de vice-governador.
"Eu não tenho tratado absolutamente nada disso. A única mensagem que enviei foi de solidariedade à dona Virginia Mendes, pelo momento que ela passa. Se convocada, por dispositivo constitucional, serei obrigada a assumir o encargo, mas não cabe a mim discutir se ele vai tirar de licença ou não e se Pivetta vai assumir ou se Pivetta não vai assumir", avaliou a desembargadora.
"Eu tenho meu entendimento jurídico de que ele pode até assumir o governo do Estado, mas ele teria que concorrer ao mesmo cargo que seria o de vice-governador e parece-me que a equipe jurídica do governo também faz essa mesma leitura", completou.
Apesar da jurisprudência favorável a essa situação, Pivetta ainda pode estar dividido entre duas vias, a dobradinha com Mauro Mendes, cujo convite ainda não foi oficializado, segundo o que disse o vice-governador ao HNT. A outra possibilidade para Pivetta seria concorrer ao Senado, desejo que abandonou nas eleições suplementares de 2020 a pedido do governador.
"Acho que seria interessante [Pivetta assumir] porque a dulpa é que o povo disse na urna que queria", finalizou Maria Helena Póvoas sobre a questão.
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