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Política Sexta-feira, 13 de Outubro de 2023, 11:45 - A | A

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Sexta-feira, 13 de Outubro de 2023, 11h:45 - A | A

BOA ESPERANÇA DO NORTE

Janaina afirma que nova cidade pode ter eleições em 2024 se pacificado impasse territorial

Cidade recém-criada pelo STF retira 80% das terras de Nova Ubiratã; deputada tenta reduzir perda pela metade

CAMILA RIBEIRO
Da Redação

A vice-presidente da Assembleia Legislativa (ALMT), Janaina Riva (MDB), disse que a cidade de Boa Esperança do Norte (402 km de Cuiabá) pode ter eleições municipais em 2024. A cidade foi recém-criada, a partir de decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), depois de longo desdobramento jurídico entre os municípios de Sorriso e Nova Ubiratã, cujos territórios foram fatiados para emancipar o distrito. Janaina pontuou que a AL vai mediar as conversas para tentar reduzir pela metade a perda de espaço de Nova Ubiratã, para começar a estruturar a prefeitura e demais serviços básicos. 

LEIA MAIS: STF ratifica criação de município em MT em julgamento encerrado nesta sexta-feira

"A partir do ano que vem agora, a Assembleia tem que cuidar dessa situação. Boa Esperança do Norte sai parte de Sorriso e muita parte de Nova Ubiratã.  Até conversei com o prefeito de Nova Ubiratã. A gente vai precisar chamar agora Boa Esperança e ver se a gente consolida o acordo que queríamos fazer antes, pra não inviabilizar Nova Ubiratã, porque perde ali quase 400 mil hectares. É muita coisa. E já tinha um acordo para isso cair pela metade, pelo menos", afirmou Janaina Riva à Rádio Cultura. 

A emancipação de Boa Esperança do Norte foi concedida inicialmente pela própria AL. Em 2021, Nova Ubiratã ingressou com recurso para derrubar o deferimento e o caso foi parar no Supremo. O MDB apresentou Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) em 2021, que foi vencida por oito votos a três dos ministros do STF.

A questão territtorial pode novamente implicar em dificuldades políticas, desta vez, adiando o direito dos moradores de ir às urnas em 2024. Segundo Janaina Riva, a pacificação do assunto com concessões de ambos os lados, evitando que Nova Ubiratã perca 80% do seu espaço útil, é a única alternativa. 

"O que está precisando agora é só a gente pacificar isso entre deputados e os prefeitos representantes de Boa Esparança. Acho que até tenha eleição se conseguirmos acelerar isso na Assembleia e delimitar isso de uma vez, porque o dano financeiro de Nova Ubiratã é grande por causa das terras que perdem. Mas, ao mesmo tempo, acho que a criação de Boa Esperança vai ser importante. Lá já vivem, se não me engano, quase 17 mil pessoas. É muito gente! A população é maior do que muitos municípios", observou a vice-presidente. 

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