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Política Quarta-feira, 15 de Março de 2023, 12:41 - A | A

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Quarta-feira, 15 de Março de 2023, 12h:41 - A | A

CASO PABLO FERREIRA

Familiares e amigos de jogador morto pela PM saem em defesa de PL que prevê câmeras nas fardas

Pablo foi morto pela Polícia Militar com seis tiros no dia 12 de fevereiro

RAYNNA NICOLAS E ALEXANDRA LOPES
Da Redação/Do Local

Familiares e amigos do jogador de vôlei Pablo Ferreira Carvalho da Silva, de 25 anos, se manifestaram em defesa do projeto de lei que prevê a instalação de câmeras nas fardas de policiais militares. O protesto em memória do jovem foi realizado nesta quarta-feira (15) durante sessão na Assembleia Legislativa.

Pablo foi morto pela Polícia Militar no dia 12 de fevereiro. Na ocasião, os policiais foram acionados pela mãe do jovem que, no intuito de conter o filho em surto, ligou para a PM. Durante a ocorrência, Pablo teria empunhado uma picareta contra os policiais que, supostamente, atiraram para “imobilizá-lo”.

“A gente está aqui reivindicando um pouco de seriedade com esse processo também. Ele foi morto de uma forma truculenta, seis tiros, dois na cabeça e o que foi passado para gente foi de que teriam dado o tiro para imobilizar. Seis tiros para imobilizar. É por isso que a gente está brigando pela questão de colocar câmeras nas fardas dos polícias. Tanto para resguardar a nossa vida, quanto para resguardar a vida do policial. A gente acredita nos dois lados. É muito triste perder um amigo da forma como foi”, contou o amigo de infância de Pablo, Luiz Henrique.

Também esteve presente na manifestação a presidente da Associação de Famílias Negras e Periféricas de Mato Grosso, Elaine Penas. À imprensa, ela declarou que o objetivo da manifestação é conseguir uma audiência pública com PMs, o secretário de Segurança Pública e os deputados.

“Todos os negros periféricos são acometidos dessa insegurança. Uma pessoa branca que vê uma viatura, ela se sente segura. Uma pessoa negra na madrugada que dá de cara com uma viatura, ela fica constrangida, fica inquieta sabendo da truculência que ela está sujeita a encontrar. Essa é a nossa realidade”, pontuou.

“Temos consciência também, estamos aqui na luta também pela visão de que as câmeras nas fardas vão proporcionar segurança para o serviço da Polícia Militar também porque infelizmente, a periferia não é composta apenas de pessoas idôneas”, completou.

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