Mayke Toscano/Hipernotícias |
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Salártio de vereador chega a R$ 11 mil, mas também tem verbas de gabinete e indenizatória |
Após o reinício dos trabalhos no dia 2 deste mês, até o momento a Câmara de Vereadores de Cuiabá só conseguiu reunir parlamentares para somente uma sessão, a da última terça-feira (9).
Nas sessões dos dias 2, 4 e de quinta-feira (11), antes do horário do almoço não havia mais nenhum vereador no plenário. As reuniões ocorrem sempre às terças e quintas, de 9h às 13h. O motivo é sempre o mesmo: falta de quórum.
O salário de vereador é cerca de R$ 11,2 mil, mas também tem direito à verba indenizatória, que ficam em torno de R$ 9,2 mil.
A sessão ordinária de quinta-feira (11) havia começado e poucos minutos depois, o vice-presidente, Arnaldo Penha (PMDB), anunciou que estava suspensa por meia hora. O motivo alegado é de que uma reunião acontecia no gabinete da presidência, no entanto, não informou teor da conversa.
Quando completou a primeira meia hora de sessão suspensa, Arnaldo Penha novamente anunciou adiamento dos trabalhos.
Enquanto no plenário da Câmara nada acontecia, fora manifestantes gritavam palavra de ordem contra a privatização da Sanecap. Com auto falantes, faixas e carro de som, tentavam entrar na Câmara, mas não foram autorizados.
Os vereadores Lúdio Cabral (PT) e Domingos Sávio (PMDB), não aceitaram participar da reunião.
Lúdio criticou postura dos vereadores pós-recesso. “Os parlamentares estão fugindo da discussão pública, fazer uma reunião a portas fechadas? Eu não participo. A sessão é para a gente fazer este debate em público”, cobrou.
Cabral acrescentou que não foi informado sobre a pauta da reunião e criticou lentidão nos trabalhos da Câmara. “Desde que retornamos, só tivemos uma sessão completa e teve a votação de um único projeto”, cutucou.
Já o vereador Domingos Sávio disse que a Câmara encerrou os trabalhos sem nenhum projeto para votação, mas criticou reunião ser marcada no mesmo horário da sessão ordinária.
“A reunião foi marcada fora de hora, poderiam ter marcado em outro momento, que não prejudicasse o andamento dos trabalhos na Casa”, argumentou.
Domingos disse que não soube a pauta de discussão no encontro. “Eu fui até o gabinete pouco antes de começar a reunião, mas também não sei do que se trata” pontuou.
OUTRO LADO
O presidente da Câmara de Vereadores, Júlio Pinheiro (PTB), foi procurado para falar sobre a reunião, mas não atendeu ao celular e nem retornou ligações.
Participaram do encontro a portas fechadas, o secretário de Governo da Prefeitura, Lamartine Godóy, que já está despachando normalmente no Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminfe), Júlio Pinheiro e demais vereadores.
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