O anúncio da condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelo juiz federal Sérgio Moro, responsável pelos processos da Lava Jato na primeira instância, levou o presidente do PT em Mato Grosso, deputado estadual Valdir Barranco, à tribuna da Assembleia Legislativa para defender Lula na sessão vespertina desta quarta-feira (12).
Barranco considerou a condenação ilegal já que, segundo ele, “não há provas contra o ex-presidente”. Lula foi condenado a nove anos e seis meses de prisão na ação que envolve seu suposto envolvimento na compra e reforma de um apartamento triplex no Guarujá, litoral de São Paulo. Como a sentença é de primeira instância, cabe recurso no Tribunal Regional Federal de Porto Alegre (4º TRF).
“Esta condenação não nos assusta nem nos causa surpresa ao PT. Faz parte de um jogo que vinha sendo minuciosamente tratado pelo juiz Moro com a parcela da sociedade brasileira que não quer o presidente Lula disputando as eleições de 2018. Moro faz parte desse conchavo e cumpriu seu papel. Seria para nós surpresa se fizesse o contrário”.
Barranco afirmou que o Lula é perseguido “porque exerce liderança sobre parcelas consideráveis da população brasileira”. Querem tirá-lo do processo democrático de eleições diretas em 2018 porque as pesquisas já apontam Lula na liderança na corrida à presidência com mais de 50% das intenções de voto em todo o país. Em alguns estados esse percentual sobe para 70%. Para nós que fazemos parte do Partido dos Trabalhadores a ausência de Lula na disputa já configura fraude. Seus advogados vão recorrer da sentença e o maior líder político da América Latina será novamente presidente do Brasil”, sentenciou.
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