O deputado estadual Gilberto Cattani (PL) disse que o caso de feminicídio da filha, Raquel Cattani, está "empacado" na Justiça, torturando a família. Cattani criticou a lentidão para julgar o Romero Xavier, ex-marido de Raquel, apontado como mandante do assassinato, e seu irmão Rodrigo Xavier o autor das 30 facadas.
O crime foi registrado em 19 de julho de 2023 em Nova Mutum (a 242 km de Cuiabá). O deputado ressaltou que a investigação foi rápida, chegando aos autores, mas o mesmo não ocorre com o julgamento.
"Primeiro, um sentimento de vazio que nunca vai ser preenchido. Em segundo, também um sentimento de falta de justiça mesmo. Nós temos uma ação muito rápida para desvendar o caso, mas aí fica empacado na Justiça, nunca sai, nunca é julgado, é sempre uma tortura para a família", disparou o deputado à imprensa nesta quarta-feira (18).
Segundo o deputado, o caso de Raquel não é uma exceção, outros feminicídios também se arrastam nos tribunais e citou a mãe encontrada morta com as três filhas em Sorriso (a 397 km de Cuiabá). "Eu não entendo porque que é dessa maneira. A gente não consegue entender", lamentou Cattani.
Cattani afirmou esperar que Romero e Rodrigo sejam condenados com a pena máxima, mas pontuou que o tempo imputado pelo juiz não será capaz de ressarcir a família da perda.
"A nossa expectativa é a pena máxima que pode existir. Mas mesmo assim não satisfaz o que aconteceu conosco, não preenche", falou Cattani.
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