O presidente da Assembleia Legislativa (ALMT), Eduardo Botelho (União Brasil), disse que a morte da advogada Cristiane Castrillon, de 48 anos, em Cuiabá, foi um crime "cruel e covarde" e que o ex-policial militar Almir dos Reis, acusado do assassinato, deveria ser mantido em cela comum e não ser transferido ao presídio especial de Chapada do Guimarães (67 km da Capital).
"O que nós estamos externando é que ele não deveria ter recebido. Ele foi um policial que nem cumpriu o prazo de experiência e já foi excluído, ele vinha no crime constantemente. O crime dele (contra a advogada) foi um crime cruel, covarde, com total desrespeito pelas pessoas humanas. Então, entendemos que ele não deva ter nenhum privilégio, deva ser colocado lá mesmo junto com os presos comum (sic)", declarou Eduardo Botelho nesta terça-feira (28).
No entanto, o deputado estadual pontuou que entende o posicionamento do juiz de direito Geraldo Fernandes Fidelis Neto, que determinou a transferência imediata por ser o único local capaz de "salvaguardar sua integridade física e psicológica". De acordo com Botelho, o magistrado não poderia dar uma "sentença de morte" ao ex-PM, colocando-o em risco na prisão comum.
"Todavia o juiz também está correto na ação dele, pois cabe a ele proteger a vida das pessoas e entende que deixando lá ele poderá ser morto, e não pode decretar a sentença de morte dele. Também entendemos a posição do juiz", explicou o parlamentar.
Botelho ainda lembrou que os deputados estão na AL a serviço da sociedade e entende a fragilidade do caso, porém, representando a voz da maioria, não defenderá benefícios ao acusado.
"É algo polêmico, a gente tem que discutir. Mas estamos externando o desejo da população que ele não deve ter prisão especial", falou o presidente da Assembleia.
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