Presidente da Assembleia Legislativa, o deputado estadual Eduardo Botelho (PSB) cobra que o governador Pedro Taques (PSDB) envie no próximo semestre o projeto que trata da reforma tributária em Mato Grosso.
No momento, a meta do governo para os próximos dois semestres é conseguir avançar na elaboração das leis setoriais e na proposta de reforma, que acabou sendo adiada após repercussão negativa, principalmente, entre o próprio setor produtivo e comercial do estado.
Botelho lembra que as mudanças na legislação fiscal são necessárias para simplificar o “emaranhado de leis e o cipoal de decretos”, que regem a tributação em Mato Grosso.
“Esperamos que venha a reforma tributária. É o anseio maior dos comerciantes e dos empresários do estado. É um assunto importante. Esperamos que venha para que a Assembleia possa discutir, melhorar e aprovar isso”, disse o deputado ao tratar das prioridades do Parlamento para o próximo semestre.
Articulação política
Depois de uma negociação mais amigável com os servidores públicos sobre a Revisão Geral Anual (RGA), o parlamentar quer aplicar sua interlocução junto aos empresários.
A articulação política é vista como imprescindível para retomar o tema. Tanto que o novo secretário de Desenvolvimento Econômico, Carlos Avalone (PSDB), aposta na força política para viabilizar a reforma.
Ele afirma que a sua principal missão à frente da Sedec é, efetivamente, criar um ambiente de negócios favorável no Estado. Agora, com os números da economia brasileira indicando uma tímida melhora, é que o governo enxerga a possibilidade de efetivar isso.
“Já falamos muito em crise. Essa é uma pauta que nós temos que ultrapassar. Eu acho que é um momento de nós falarmos um pouco mais de otimismo, falarmos de geração de emprego. Melhorar o ambiente de negócio no estado talvez seja a grande meta”, disse Avalone.
No entanto, ainda não há previsão para o envio do projeto atualizado para a Assembleia Legislativa. Além disso, a proximidade com o ano eleitoral pode dificultar a aprovação da matéria, principalmente se ela vier nos termos que foram criticados pelo setor empresarial.
Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.
Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.
Siga-nos no TWITTER e acompanhe as notícias em primeira mão.