Após reunião solicitada pela bancada federal de Mato Grosso para tratar das emendas parlamentares, nesta segunda-feira (12), o secretário-chefe da Casa Civil, Paulo Taques, negou que falte diálogo entre o governo estadual e os deputados e senadores e ainda anunciou futuras reuniões periódicas, para alinhar a atuação dos parlamentares no Congresso Nacional, a fim de atender aos interesses do estado.
“Nunca ouve problema de diálogo com a bancada federal. Talvez, por conta dos momentos difíceis que o Brasil passa, os afazeres dos deputados e senadores não tenham permitido esse diálogo maior”, disse o secretário. Segundo ele, as próximas reuniões vão ocorrer com periodicidade de 30 a 40 dias, tanto no Palácio Paiaguás, quanto em Brasília. Para o secretário, a agenda foi extremamente positiva.
Principal crítico da suposta falta de interlocução entre governo e bancada federal, o senador Wellington Fagundes (PR) esteve presente na reunião. Questionado sobre o assunto, disse apenas que não era o momento para as “picuinhas partidárias” e viu na reunião uma “oportunidade de ampliar o diálogo”. Paulo Taques e Fagundes finalizaram a coletiva de imprensa com um rápido aperto de mãos.
Além deles também participaram da reunião o governador Pedro Taques (PSDB), os senadores José Medeiros (PSD) e Cidinho (PR) e os deputados federais Nilson Leitão (PSDB), Fábio Garcia (PSB), Victório Galli (PSC) e Tampinha (PSD).
No encontro, a bancada detalhou o direcionamento das emendas de execução obrigatória. Serão R$ 100 milhões para a Saúde, dos quais R$ 80 milhões vão ajudar na aquisição de equipamentos para novo Pronto-Socorro de Cuiabá. Os outros R$ 20 milhões serão destinados aos sete hospitais regionais do estado. Além disso, mais R$ 68 milhões serão repassados para a regularização fundiária em Mato Grosso, por meio de convênio com o Incra.
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