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Política Quinta-feira, 22 de Março de 2012, 15:30 - A | A

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Quinta-feira, 22 de Março de 2012, 15h:30 - A | A

OBRAS

Bancada de MT mostra preocupação com transtornos e atraso de ferrovia

Senadores Blairo Maggi e Pedro Taques fazem observações a respeito de uma das maiores estradas de ferro do Brasil, com previsão de entrega para 2014

NOELMA OLIVERIA

Mayke Toscano/Hipernotícias

Blairo diz que só é possível abrir licitação com projeto executivo pronto e o básico aprovado

A audiência pública na Comissão de Serviços de Infraestrutura no Senado, para discutir a Ferrovia de Integração Centro-Oestre (Fico), mostrou a preocupação da bancada de Mato Grosso para evitar transtornos e atrasos na implantação dos trilhos, que tem previsão de ser concluída em 2014. A obra ainda está em fase de licitação dos estudos técnicos.

O senador Pedro Taques (PDT), autor do requerimento para a realização da audiência, fez uma série de questionamentos ao representante da Valec, José Eduardo Sabóia Castelo Branco, empresa que tem a concessão para a obra.

Os questionamentos de Taques foram baseados em um documento do Tribunal de Contas da União (TCU), o qual apontou especificações técnicas desatualizadas e insuficientemente detalhadas e também quanto a diferenças de prazos constantes no projeto básico e no edital de licitação.

A empresa prestou informações ao TCU relacionados aos apontamentos apresentados. A obra foi incluída no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), com uma previsão de R$ 4,1 bilhões. A Fico está dividida em duas etapas, a primeira com 1.040 quilômetros de Campinorte (GO) a Lucas do Rio Verde (MT) e na segunda fase serão mais 598 quilômetros - de Lucas a Vilhena (RO).

O senador Blairo Maggi (PR) pediu cautela na elaboração de processos licitatórios. “Só é possível abrir processo licitatório com projeto executivo pronto e o básico aprovado. Somente assim teremos o cumprimento de todas as fases do edital, sem necessidade de intervenção do Tribunal de Contas da União”, afirmou o republicano, por meio da assessoria de imprensa.

“Já sabemos que uma obra que tem previsão para ser uma ponte metálica não pode ser alterada no meio do processo, afinal, o TCU analisa inclusive os processos estruturais. Não dá para ir fazendo e esperar para ver no que vai dar. É preciso projetar antes e estar atento a todas as fases”, constatou Maggi.



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