Terça-feira, 26 de Agosto de 2025
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png
dolar R$ 5,42
euro R$ 6,30
libra R$ 6,30

00:00:00

image
facebook001.png instagram001.png twitter001.png youtube001.png whatsapp001.png

00:00:00

image
dolar R$ 5,42
euro R$ 6,30
libra R$ 6,30

Política Terça-feira, 26 de Agosto de 2025, 10:25 - A | A

facebook instagram twitter youtube whatsapp

Terça-feira, 26 de Agosto de 2025, 10h:25 - A | A

IMPACTO NEGATIVO

Aprosoja-MT defende fim da Moratória da Soja após decisão judicial que restabeleceu acordo

A Aprosoja MT salientou que respeita a decisão judicial, mas espera que o colegiado do Cade reitere a suspensão da Moratória da Soja

RAYNNA NICOLAS
Da Redação

A  Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT) emitiu nota reforçando sua posição pela derrubada da Moratória da Soja depois de determinação judicial que rverteu decisão do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). A Superintendência-Geral do órgão havia suspendido os efeitos da Moratória, mas foi interpelada com decisão da Justiça Federal que restaurou os efeitos do acordo comercial. 

Na decisão, a juíza responsável pelo caso considerou que a determinação do Cade "foi proferidade forma monocrática, em procedimento ainda pendente de apreciação colegiada, e sem que houvesse consideração expressa das manifestações técnicas e jurídicas apresentadas pela demandante, bem como de pareceres emitidos por órgãos públicos, como o Ministério Público Federal, a Advocacia-Geral da União e o próprio Ministério do Meio Ambiente, os quais reconhecem a legitimidade e os efeitos positivos da moratória no controle do desmatamento no Bioma Amazônico".

A Aprosoja MT salientou que respeita a decisão judicial, mas espera que o colegiado do Cade reitere a suspensão da Moratória da Soja. Para a entidade representativa do agro, a Moratória representa um acordo privado, sem respaldo legal, que impõe barreiras comercias injustas aos produtores, impedindo a comercialização de safras cultivadas em áreas regulares e licenciadas. 

"O fim da moratória da Soja é um passo essencial para o Brasil reafirmar que sustentabilidade e legalidade não se opõem — e reforça que não se pode simular políticas ambientais como pretexto para a exclusão econômica", diz trecho da nota. 

Ainda no texto, a Aprosoja MT defendeu que o fim da Moratória é um passo necessário para 'restaurar a gestão democrática da terra', citando entendimento do ministro Dias Toffoli, da Suprema Corte, que reconheceu que o acordo impactou negativamente médios e pequenos produtores e excluiu quem respeita a lei brasileira. 

"Reiteramos: não se pode simular políticas ambientais como pretexto para exclusão econômica, muito menos impor, sem representação democrática, regras que ferem a soberania nacional e o princípio constitucional da livre iniciativa", finalizou a entidade na nota. 

LEIA NA ÍNTEGRA

A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT) respeita a decisão judicial e espera que o colegiado do Cade reitere as medidas preventivas da Superintendência-Geral que suspendeu os efeitos da Moratória da Soja.

Reafirmamos que, há anos, um acordo privado, sem respaldo legal, vem impondo barreiras comerciais injustas aos produtores, sobretudo os pequenos e médios, impedindo a comercialização de safras cultivadas em áreas regulares e licenciadas.

O fim da moratória da Soja é um passo essencial para o Brasil reafirmar que sustentabilidade e legalidade não se opõem — e reforça que não se pode simular políticas ambientais como pretexto para a exclusão econômica.

É também um passo necessário para restaurar a gestão democrática da terra, conforme destacou o ministro Dias Toffoli no Supremo Tribunal Federal: “A Moratória impactou negativamente o sustento de pequenos e médios produtores e excluiu legalmente quem respeita a lei brasileira”. As tradings, que controlam mais de 90% das exportações, “impõem unilateralmente condições que afastam do mercado produtores que operam dentro da legalidade”. Reiteramos: não se pode simular políticas ambientais como pretexto para exclusão econômica, muito menos impor, sem representação democrática, regras que ferem a soberania nacional e o princípio constitucional da livre iniciativa.

Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.

Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.

Siga-nos no TWITTER ; INSTAGRAM  e FACEBOOK e acompanhe as notícias em primeira mão.

Comente esta notícia

Algo errado nesta matéria ?

Use este espaço apenas para a comunicação de erros