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Política Segunda-feira, 25 de Agosto de 2025, 11:35 - A | A

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Segunda-feira, 25 de Agosto de 2025, 11h:35 - A | A

DECRETO

Abilio Brunini cria comissão para analisar legalidade do contrato com a CS Mobi

O documento assinado pelo prefeito ressalta que o acordo é "oneroso e desproporcional", e que deu como garantia os repasses do FPM sem aprovação da Câmara de Cuiabá

CAMILA RIBEIRO
Da Redação

O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), determinou por meio de decreto a criação de comissão especial para analisar o contrato com a CS Mobi, responsável pelo estacionamento rotativo e obras para modernização do Mercado Municipal no Porto. Abilio é favorável ao rompimento com a CS Mobi e alimenta a tensão nos bastidores com o decreto que classifica o contrato como "oneroso e desproporcional". A comissão terá 90 dias para avaliar documentos da empresa e fazer um balanço dos serviços prestados à Capital. 

No decreto 11.225, Abilio relembra que o ex-prefeito Emanuel Pinheiro (PSD) fez o acordo sem previsão orçamentária, colocando os repasses do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) como garantia de pagamento sem autorização prévia da Câmara, fugindo "dos trâmites legais exigidos".

LEIA MAIS: Vereador detona CS Mobi por multas desenfreadas e quer suspender infrações 

O contrato pactuado por Emanuel estabelece que a CS Mobi faria obras de melhoria no Centro Histórico como forma de compensação ao lucro do estacionamento rotativo. As cobranças públicas de Abilio à concessionária sobre a execução das obras é externada no decreto. Ele determina que a comissão exija da empresa a apresentação de projetos técnicos e orienta que os membros acionem a Procuradoria-Geral do Município caso a CS Mobi se negue a repassar a documentação.    

"Adotar, por meio da Procuradoria-Geral do Município, as medidas judiciais cabíveis no caso de resistência injustificada, obstrução ou embaraço à atividade da Comissão por parte da concessionária", cita trecho do documento publicado na Gazeta Municipal na última sexta-feira (22). 

A comissão  estará vinculada ao gabinete de Abilio e será composta por representantes da Controladoria-Geral do Município, Procuradoria-Geral, Secretaria Municipal de Assuntos Estratégicos, agência Cuiabá Regula e Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana. 

A Prefeitura de Cuiabá mantém dívida de R$ 13,7 milhões com a CS Mobi. As pendências motivou a instalação de mesa técnica no Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT). 

CPI DA CS MOBI

O contrato da CS Mobi é alvo de objeto de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Câmara de Cuiabá que investiga supostas irregularidades no acordo firmado na gestão de Emanuel Pinheiro. A CPI foi solicitada pelo vereador Rafael Ranalli (PL), parte da base de Abilio na Câmara. 

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