O presidente do PL em Mato Grosso, Ananias Filho, reagiu à articulação do vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos) com o ex-governador Blairo Maggi (PP) e rebateu o grupo acentuando que a extrema-direita não está intimidada com a união de forças dos dois partidos, mantendo o senador Wellington Fagundes (PL) como pré-candidato ao governo pela sigla. Ananias avalia a movimentação de Pivetta como antecipada. De acordo com ele, não é o momento de "bater o martelo" pois ainda há "muita água para rolar".
"Não temos medo de nada. Nós temos musculatura, conduições, nós temos nome. Importante é dizer que não temos medo. Fizemos o dever de casa em 2024. Se fizemos o dever de casa em 2024, estamos preparados para o que der e vier", falou Ananias Filho à imprensa nesta quarta-feira (9).
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A conversa de Pivetta com Blairo ocorreu em jantar na terça (8) promovido na sede da Bom Futuro, no Florais, em Cuiabá. Ananias minimizou o encontro, o classificando como o início das ações de Pivetta e ressaltou que a eleição está distante. "Política é assim: cada momento toca de um lado e vamos convergir", acentuou o presidente.
RELACIONAMENTO COM BOLSONARISTAS
Otaviano tem investido no relacionamento com o prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), que tem Ananias Filho como secretário Municipal de governo. Pivetta tem feito visitas de cortesia a Abilio quando assume o mandato nas licenças do governador Mauro Mendes (União Brasil).
Abilio, inclusive, chegou a sinalizar apoio a Otaviano e que estaria disponível para pedir votos ao vice. A declaração não foi aceita por Ananias que o orientou e, posteriormente, o prefeito voltou atrás, reiterando que o senador Wellington é o nome do partido para concorrer à majoritária em 2026.
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