O secretário Municipal de Educação de Cuiabá, Amauri Monge, disse que o prefeito Abilio Brunini (PL) sinalizou a intenção de retirá-lo do cargo e nomear o vereador licenciado, Daniel Monteiro, como titular da pasta. Amauri assumiu a Educação em abril deste ano no lugar da professora Solange Dias que ficou três meses no cargo. De acordo com Amauri, Abilio pretende criar uma "supersecretaria". Daniel ficaria no comando da nova pasta e Amauri seria repassado a adjunto, patente antes ocupada por ele no Estado quando Abilio pediu ao governador Mauro Mendes (União Brasil) para cedê-lo à sua gestão.
Amauri disse se sentir um "supersecretário" e ressaltou a competência de Daniel com quem trabalhou na Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT). Monge se colocou como um "soldado" do prefeito e afirmou que acompanhará os direcionamentos do prefeito.
"Eu me sinto lisonjeado porque o prefeito comentou que a ideia é montar uma supersecretaria da Educação comigo incluído. Então, me sinto um supersecretário. Tenho certeza da capacidade do Daniel Monteiro, todo mundo conhece, ele trabalhou comigo a Seduc, uma pessoa extremamente preparada e eu sou um soldado nessa história. Missão dada é missão cumprida. Onde o prefeito achar que posso servir nossa Capital da melhor maneira, estarei lá fazendo o melhor", falou Amauri Monge à Rádio Capital FM nesta quarta-feira (11).
Daniel Monteiro é vereador de primeiro mandato e está licenciado para atender rodízio do partido. Ele tem proximidade com a base do governo, principalmente, com Rafael Ranalli (PL) de quem é amigo, mas seu perfil segue a linha de independência, acompanhando sua correligionária e vice-presidente da Câmara, Maysa Leão (Republicanos). Caso Abilio formalize o convite e Daniel aceite, a tendência é que o vereador migre para a base.
DÉFICIT DE CRECHES
De acordo com Amauri Monge, essa "supersecretaria" estruturada por Abilio faz parte da reorganização da pasta. Entre as metas está zerar o déficit de vagas em creches. O secretário afirmou que Cuiabá precisa de mais 1,4 mil vagas.
Para reduzir a porcentagem Abilio tomou medidas emergenciais, negociando com as creches filantrópicas a absorção de 500 crianças, que serão divididas em dois grupos: o primeiro começa a estudar em julho e o segundo agosto. Os outros 900 alunos só serão contemplados com vagas a partir de fevereiro de 2026.
"Tem solução e conquistamos alguns espaços importantes. Temos um déficit nas creches de 1,4 mil vagas que ainda precisamos arrumar para atender nossas crianças menores. Conseguimos um acordo com as creches filantrópicas, mais 500 vagas no início do segundo semestre, uma parte em 1º de julho e uma parte em 1º de agosto. Pretendemos até o final do ano com o reordenamento da nossa rede, verificar quais prédios temos espaço, para aumentar o número de vagas, queremos começar 2026 sem nenhum tipo de fila nas creches", finalizou Amauri.
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