Hedilerson Fialho Martins Barbosa, preso na manhã desta sexta-feira (22), em Belo Horizonte (MG), apontado como o terceiro suspeito de envolvimento na morte do advogado Roberto Zampieri, em Cuiabá, era instrutor de tiros e coordenador de cursos em uma empresa do segmento na Capital mineira. Ele também é declarado apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros políticos de extrema direita.
A prisão de Hedilerson foi realizada na região metropolitana de Belo Horizonte, sendo o investigado apontado como o provável intermediário do crime, responsável por contratar o serviço e entregar a arma de fogo para o executor. As investigações apontaram que, após contratar o executor pelo valor de R$ 40 mil, o intermediário despachou uma pistola calibre 9 mm, registrada em seu nome, para Cuiabá, no dia 5 de dezembro, mesma data do crime.
LEIA MAIS: vídeo mostra momento que terceiro suspeito de homicídio de advogado é preso em MG; veja
O curso que Hedilerson ministrava ensinava aos alunos a legislação, regras de segurança, conduta de estande, fundamentos do tiro, noções de balístisca, manuseio de pistola com 40 disparos e o anuseio de espingarda Cal 12. Ex-militar do Exército, Hedilerson é apoiador da causa pró arma e participou de manifestações em Brasília, em 2019. Em suas publicações na internet, ele compartilhava muitos dos treinamentos de das e fotos com alunos que realizaram os cursos.
Nas redes sociais ele também deixava explicíto o apoio ao do ex-presidente, Jair Bolsonaro. O suposto intermediário fez inúmeras publicações de apoio ao político. Além disso, apoiou candidatos a vereadores e deputados nos últimos dois pleitos que defendiam ideias de direita, como combate a "ideologia de gênero", combate a descriminalização do abordo, entre outras ideiais de políticos conservadores.
O CASO E AS PRISÕES
Roberto Zampieri tinha 56 anos e foi assassinado na noite do dia 05 de dezembro, na frente de seu escritório localizado no bairro Bosque da Saúde, na Capital. A vítima estava dentro de uma picape Fiat Toro quando foi atingida pelo executor com diversos disparos de arma de fogo.
O executor foi preso na cidade de Santa Luzia, região metropolitana de Belo Horizonte (MG). O mandado de prisão de Antônio Gomes da Silva foi cumprido pela Delegacia de Homicídios da capital mineira em apoio à Polícia Civil de Mato Grosso, que investiga o crime ocorrido contra o advogado.
Já a mandante do crime, Maria Angélica Caixeta Gontijo, foi presa na cidade de Patos de Minas, no sudeste mineiro. No momento da prisão, a investigada estava com uma pistola 9mm, do mesmo calibre que o utilizado no homicídio do advogado. Interrogada, a investigada negou as acusações, passou pela audiência de custódia e foi para uma unidade prisional de Patos de Minas.
Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.
Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.
Siga-nos no TWITTER ; INSTAGRAM e FACEBOOK e acompanhe as notícias em primeira mão.
Gina 22/12/2023
O cara tem nome ou o nome dele é \"bolsonarista\",qual o propósito da matéria? E se fosse lulista,teria manchete também???? Por que envolver política neste assunto? E quem redigiu a matéria é bolsonarista ou lulista? Talvez o foco da matéria seja sobre política ,ou estou enganada?
Roberto de Oliveira Campos 22/12/2023
Sensacionalismo...então quer dizer que seu amigo ou pessoas que te admiram cometerem crime a culpa é sua?
Marcelo Silva 22/12/2023
Certamente foi um apoiador de conveniência porque se fosse realmente um homem de direita, não faria coisas erradas que como é de conhecimento público, são praticadas por esquerdistas
LUIZ CARLOS BRITO DUARTE 22/12/2023
Muito sensacionalismo, o que tem a ver ser bolsonarista com o crime ?
4 comentários