Um criminoso identificado como Clorisvaldo de Morais Freitas, de 31 anos, foi preso por receptação e homicídio na madrugada de domingo (26), em Rondonópolis (216 km de Cuiabá). Ele é apontado como um dos responsáveis pelo assassinato do empresário Jadson Ramalho de Oliveira, morto aos 55 anos, no shopping popular do município, em dezembro de 2022.
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Segundo boletim de ocorrência, uma equipe da Força Tática da Polícia Militar levantou informações sobre um indivíduo que estava em atitude suspeita e tentando esconder o rosto das câmeras de monitoramento do Condomínio Melchiades Figueiredo, no município.
Diante da situação, os militares checaram a placa do veículo utilizado pelo suspeito e identificaram que o carro poderia ser clonado, uma vez que câmeras flagraram o mesmo automóvel trafegando em Rondonópolis e no estado do Espírito Santo.
Em posse das informações, os agentes foram até a casa do suspeito, localizada no bairro Melchiades Figueiredo. Quando se deparou com a polícia, o suspeito tentou correr para outro cômodo do imóvel e os militares precisaram arrombar a porta.
Em checagens, os policiais constataram que havia um mandado de prisão em aberto em desfavor de Clorisvaldo por homicídio triplamente qualificado e porte ilegal de arma de fogo. Ele foi detido e encaminhado à Delegacia de Polícia Civil para registro de ocorrência e demais providências cabíveis.
O veículo foi apreendido por apresentar sinais de adulteração.
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RELEMBRE
Jadson estava dentro de sua loja, no shopping, quando um suspeito, utilizando capacete, entrou no local e o atingiu com aproximadamente quatro disparos de arma de fogo. A vítima morreu em seguida.
A equipe da DHPP imediatamente iniciou as diligências e apurou que o atirador, após os disparos, fugiu em uma motocicleta com outra pessoa que dava apoio à ação criminosa.
Os policiais civis conseguiram identificar o executor do crime, Edresson Fábio Vieira Souza, de 29 anos, que teve a prisão preventiva decretada após representação da autoridade policial. Ele foi preso em agosto de 2023.
A Polícia Civil apurou ainda que, além de coagir quem vendia os cigarros contrabandeados, a facção determinou que comerciantes somente poderiam adquirir os produtos do referido grupo e ainda teriam que repartir parte do lucro obtido. De acordo com a investigação, a vítima não estava seguindo à risca as exigências da facção e acabou tendo a morte decretada pelo grupo.
As investigações prosseguem agora para identificação do condutor da motocicleta utilizada na ação criminosa e também de outros membros da facção criminosa que possam ter envolvimento na morte do comerciante.
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