A mãe e 3ª sargento da Polícia Militar, que atua nas Rondas Ostensivas Táticas Metropolitanas (Rotam), Nabila Maffini, revela ao HNT a dificuldade de conciliar o ofício da vida policial com as responsabilidades da vida materna. Atuando no policiamento das ruas, a policial, porém, sente que vence os desafios e tem orgulho de tudo o que tem construído, já que, desde pequena, seu sonho sempre foi integrar as forças de segurança pública.
Ela conta que sua admiração pela Polícia Militar começou na infância e que, no ensino médio, transformou o desejo em objetivo de vida, sabendo que teria que estudar muito para que o sonho se tornasse realidade. "Eu terminei o ensino médio em 2005 e passei na UFMT para Educação Física. Já em 2008, abriu o concurso da Polícia Militar e, graças a Deus, eu passei. Na época, eu tinha mais de 19 anos. Então, entrei no curso de formação de soldado, até minha aprovação", relata a sargento.
A militar lembra que sentiu medo durante o processo, por não ser tão comum uma mulher estar integrando as forças policiais, mas que seu desejo de se tornar policial era ainda maior. Ao começar a carreira na Polícia Militar, já no primeiro ano, ela soube de uma oportunidade na Rotam, quando abriu uma vaga.
"Eu estou desde 2009 aqui na Rotam. Quando entrei fiz todos os cursos necessários para integrar a corporação e atualmente estou no operacional, trabalhando nas ruas de Cuiabá", contou.
Em seguida, ela conta que sua gravidez foi em 2016 e que, durante o período de gestação, foi realocada no administrativo. Mas, depois do fim da licença, logo retornou para as ruas, porém, com um pensamento de atuação diferente, e sentiu mais o peso de estar ausente de casa.
"Quando voltei do perídio de gestação, foi bastante complexo. Conciliar a vida de mãe, principalmente com uma criança pequena, e tendo que trabalhar muitas vezes sem hora para voltar é difícil. Eu contei muito com a ajuda de meus pais para isso, mas eu, como mãe, fico triste, porque nós nunca queremos ficar longe, né. Teve ocasiões que fui deslocada para operação no interior, que era para durar um ou dois dias, mas duraram uma semana inteira. É difícil", completa.
A sargento ainda diz que o filho a questiona muitas vezes sobre o por quê de ela trabalhar tanto e comenta que vê as mães de amigos indo à escola, levando as crianças com frequência, e ela não. A policial diz que sempre conversa com o filho, explicando sua profissão. Hoje, ela acredita que a criança assimila melhor a situação e até menciona a vontade de ser policial quando crescer.
Por fim, a policial deixa uma mensagem de feliz dias das mães sobretudo às mamães policiais, que se esforçam para conciliar ambas as rotinas.
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